Vídeo: Congressistas bolivianos trocam socos devido a acusações de golpe

Nesta terça-feira, 08, dois congressistas bolivianos trocaram socos durante uma sessão pública em que um ministro do governo discursava sobre a prisão da ex-presidente Jeanine Añez.

O senador Henry Montero e o deputado Antonio Gabriel Colque chegaram até se chutarem e foram separados pelos colegas da Casa, de acordo com as imagens divulgadas pela TV boliviana.

Montero é filiado ao partido Creemos, o mesmo do ultradireitista e ex-candidato à Presidência Luis Fernando Camacho. Colque faz parte do Movimento ao Socialismo (MAS), de Evo Morales e do atual presidente, Luis Arce.

A briga aconteceu durante uma sessão em que o ministro de Governo, Carlos Eduardo del Castillo, mostrava um balanço do conflito político na Bolívia desde a renúncia de Evo, em novembro de 2019, reforçando que o líder indígena foi vítima de um golpe para deixar a Presidência.

“A história mostra que o povo se impôs ao governo interino [de Añez]. Agora sabemos a verdade. Na Bolívia houve um golpe que matou gente e roubou dinheiro dos bolivianos”, afirmou Castillo.

Em março deste ano, Añez foi presa acusada de conspiração. Ela foi encontrada escondida dentro de uma caixa de cama. Na época, Castillo escoltou a ex-presidente.

Os aliados de Añez afirmam que a prisão foi um ato de perseguição política, rejeitam a acusação de golpe. Além disso, eles afirmam que os bolivianos foram às ruas em 2019 devido à série de acusações de fraude eleitoral contra Evo.

Na sessão desta terça, Castillo, aos gritos, chamou os parlamentares do Creemos, de “cúmplices” do golpe sob a liderança de Camacho, um dos protagonistas na manobra que levou à renúncia de Evo.

Monteiro pediu respeito e, em seguida, iniciou uma discussão com Colque e outros legisladores pró-governo que o cercavam. A sessão foi interrompida até que o clima de violência parasse e o ministro Castillo retomasse sua apresentação.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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