Vídeo: Criança denuncia padrasto por estupro em palestra em escola de Anápolis

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Vídeo: Criança denuncia padrasto por estupro em palestra em escola de Anápolis

Uma criança, de 7 anos, denunciou ter sido estuprada pelo padrasto, de 22 anos, durante palestra sobre  abuso infantil na escola onde estuda, em Anápolis. Ao ouvir sobre o tema no evento, a criança decidiu procurar a professora e falar o que estava vivendo em casa.

Ao tomar conhecimento do caso, a educadora procurou a Polícia Civil (PC), que prendeu o homem na manhã desta segunda-feira, 27. Segundo a delegada Cássia Borges, a criança era abusada sexualmente durante à noite pelo suspeito a quem ela chamava de “pai”, enquanto a mãe dormia.

“No dia 18 de maio, a escola estava fazendo palestra sobre abuso sexual. A vítima espontaneamente contou para a professora que era abusada pelo padrasto, que ela chama de pai. A criança falou que tudo que havia sido dito na palestra, era feito pelo suspeito. O caso chegou até a delegacia por meio da unidade escolar e do Conselho Tutelar. Após ouvir os envolvidos, decidimos pedir a prisão do suspeito”, esclareceu.

Depois da denúncia, a criança passou por exames psicológicos e físicos, a fim de comprovar o abuso sexual, conforme a investigadora. O laudo acabou comprovando que a menina foi abusada sexualmente, o que fez com que o padrasto fosse preso, visto que mesmo após a denúncia a menina ainda morava com o homem.

“O laudo comprovou que a criança foi vítima dos abusos e de todos os fatos que ela revelou. O inquérito será finalizado e enviado à Justiça em até 10 dias. Caso seja condenado, ele pode pegar uma pena de até 15 anos por estupro de vulnerável”, concluiu.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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