Vídeo: Crianças manuseiam imitações de armas de fogo em disciplina escolar

simulacros de armas de fogo

Circulam na Internet imagens de crianças marchando com simulacros de armas de fogo em uma escola pública no bairro Vendinha, em Padre Bernardo, região no Entorno de Distrito Federal. Imagens foram captadas de aula referente a disciplina oferecida pela Guarda Mirim do município.

Nas imagens é possível ver um homem dando instruções de ordem unida, comum dentro dos quartéis policiais. Quem grava as imagens se mostra incrédulo com o que vê: “Crianças aprendendo a manusear armas na Vendinha”.

Confira as imagens:

O projeto chegou até as escolas do município há cerca de quatro meses e é coordenado pelo sargento reserva da Aeronáutica Hélio Pereira Pinto, de 65 anos. 

Segundo ele, o projeto não estimula o uso de armas verdadeiras e sim tenta aproximar o aluno da experiência em um quartel. O Sargento também diz que a disciplina conta com apoio dos pais das crianças, pois é um ”incentivo para ser um bom cidadão, para ser um militar das Forças Armadas ou mesmo da polícia no futuro”, argumentou.

Em nota à coluna Na Mira, do Jornal Metrópoles, a direção da unidade de ensino contou que cedeu espaço à Guarda Mirim há aproximadamente seis meses e que o projeto teria apoio da Prefeitura de Padre Bernardo. 

A direção também acrescenta que a proposta inicial da disciplina era proporcionar disciplina, autocontrole, valores cívicos e morais, com princípios militares. No entanto, a coordenação alega que não teria conhecimento das atividades com simulacros que se assemelham a fuzis de assalto. 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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