Vídeo: Dançarinos são atingidos por telão durante show, em Hong Kong

Telão desaba e atinge dois dançarinos da Boy Band Mirror durante um show no Coliseu de Hong Kong, na China, na noite de quinta-feira, 28, (pela manhã no Brasil). Uma das vítimas está internada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além dos dois integrantes, três pessoas da plateia ficaram feridas. De acordo com a polícia local, todos foram levados conscientes para o hospital.

Ainda segundo o porta-voz, o dançarino, no qual o telão caiu em cima dele, sofreu lesões graves no corpo e pescoço. Além disso, ele informou que as três pessoas machucadas na plateia são do sexo feminino, com idades de 16, 21 e 40 anos. Elas tiveram apenas ferimentos leves, mas também foram levadas para o hospital para tratamento pós trauma. 

Por meio de um comunicado oficial, o presidente-executivo, John Lee Ka-chiu, disse que estava em choque com  o acidente. Além disso, ordenou as autoridades policiais, juntamente com o Departamento de Cultura, Esportes e Turismo, e o Departamento de Serviços Culturais e de Lazer investiguem dolosamente as causas da tragédia. John Lee também solicitou uma revisão nos equipamentos para evitar eventos semelhantes. Para que assim, possa ser garantido a proteção de artistas, trabalhadores e membros do público.

Quem é grupo que se apresentava quando o telão desabou?

Mirror é um grupo masculino de Cantopop de Hong Kong formado através do reality show “Good Night Show – King Maker da ViuTV” em 2018. O  grupo é composto por 12 mebros, sendo eles: Frankie Chan, Alton Wong, Lokman Yeung, Stanley Yau, Anson Kong, Jer Lau, Ian Chan, Tiger Yau, Jeremy Lee, Keung To, Edan Lui e Anson Lo. Os dois últimos integrantes citados foram os atingidos 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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