Vídeo de sexo em que cabelereira denuncia estupro deve ser tirado do ar, diz Justiça

Depois que a cabeleireira Géssica Gomes, de 31 anos, veio a público denunciar que foi estuprada e filmada durante o show da dupla Henrique e Juliano, em Goiânia, a Justiça de Goiás determinou que os sites retirem do ar o vídeo de sexo em que ela aparece com o marido e outros homens.

Agora, os vários sites que divulgaram o conteúdo íntimo sem autorização da mulher podem ser multados diariamente em R$ 100, a serem pagos à vítima, caso a ordem não seja cumprida. O show aconteceu no último dia 5 de julho. Porém, dias depois, a vítima da exposição entrou com ação pedindo essa remoção do conteúdo da Internet.

A mulher que é mãe de duas meninas, de 7 e 15 anos, afirma que não se lembra de nada do que aconteceu no show e que descobriu que havia sido abusada porque recebeu o vídeo do crime no dia seguinte ao evento.

Géssica contou ainda que a família inteira foi afetada pela divulgação das imagens e pela versão que foi divulgada na web, onde ela e o marido teriam concordado em trocar uma garrafa de uísque por sexo. No entanto, ela afirma que essa versão não é verdadeira e que não se lembra de nada do que aconteceu.

A vítima diz ainda que o marido também não se lembra do ocorrido e agora tem sido alvo de chacota devido ao vídeo. A cabeleleira afirma que o marido não teve nenhuma reação porque não entendia o que estava acontecendo, mesmo estando com ela na hora em que aconteceu o suposto estupro.

A repercussão do vídeo, segundo a mulher, vem gerando críticas e até mensagens de pessoas julgando a atitude, além de estar causando prejuízo ao seu negócio, visto que perdeu clientes no salão de beleza. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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