Última atualização 01/06/2022 | 10:24
Pelo menos sete espécies de peixes morreram no Rio Vermelho, em Crixás, região Norte de Goiás. A suspeita é de crime ambiental. De acordo com a Secretária de Meio Ambiente do município, há três empreendimentos são apontados como possíveis causadores de poluição hídrica nessa região por despejar resíduos no local, no entanto, os nomes não foram divulgados.
A prefeitura tomou conhecimento do caso após denúncias de moradores no último domingo (29). Agora, as investigações estão a cargo da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Crixás e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad).
No momento, os danos causados ao Rio Vermelho ainda não foram mensurados pelos especialistas que vistoriaram o local. Porém, já se pode afirmar que “um fator externo que mudou os parâmetros habituais, no qual causou a mortandade dos espécimes aquáticos.”
As dezenas de peixes mortos encontrados no rio são das espécies: Cascudo, Traíra, Tuvira ou Sarapó, Papa-terra, Mandi, Bagre e Lambari. Amostras da água e dos animais mortos foram coletadas para análise.
O relatório emitido pela prefeitura, foi assinado pelo engenheiro ambiental Thiago Moreira Costa, aponta que “o dano advém de uma contaminação da água por substância nociva, descartando-se em um primeiro momento um evento de origem natural”. O documento ainda sugere uma visita presencial aos empreendimentos suspeitos para apurar um possível lançamento irregular de efluentes. Caso seja constatado, deve ser determinada a suspensão do descarte.
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