Diarista é agredida por pedestre enquanto lavava calçada de prédio residencial, em Belo Horizonte

diarista Lenirge Alves de Lima, de 50 anos, foi agredida na manhã desta sexta-feira, 16, enquanto lavava a calçada de prédio

A diarista Lenirge Alves de Lima, de 50 anos, foi agredida na manhã desta sexta-feira, 16, enquanto lavava a calçada de um edifício, no bairro Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Câmeras de segurança registraram o momento em que o autor se aproxima da vítima, bastante alterado, e joga água no rosto dela. Em seguida, a joga no chão. (Veja abaixo).

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem se sentiu incomodado com a lavagem da calçada. Além disso, ele teria dito para a vítima que  que a água, que estava sendo usada, pertencia ao meio ambiente.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, “trata-se de uma contravenção penal, a qual depende de representação criminal para início da investigação”. Ou seja, Lenirge precisa manifestar o desejo de ver a punição do acusado. 

Diarista agredida

A diarista agredida é natural de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, e trabalha há 17 anos no local.

No vídeo, é possível ver o momento em que o homem se aproxima, diz algumas coisas para a mulher e, em seguida, joga água no rosto dela e depois a derruba no chão. Com a agressão, Lenirge, sofreu lesões no joelho.

Um morador do prédio a levou para a  delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência. Até a manhã deste domingo, 18, o homem não havia sido identificado.

Veja o vídeo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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