Vídeo: Diretores de sindicato recusam show de João Gomes após ele se posicionar contra Bolsonaro 

Através de um pronunciamento em forma de vídeo postado nas redes sociais, o Sindicato Rural de Imperatriz, do estado do Maranhão, disse que não vai aceitar o show do cantor de piseiro João Gomes na cidade. A apresentação seria no Parque de Exposições, no festival ‘PiZro‘, que acontece no 29 de outubro. O cancelamento ocorreu após o cantor ter puxado um coro contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma apresentação no Rock in Rio.

No vídeo os diretores do sindicato afirmam que o intérprete da música ‘Dengo’ desrespeitou o presidente. Na ocasião, João Gomes foi até o público e diz ‘Ei Bolsonaro’, e os fãs completam ‘vai tomar no c*’. 

“Fomos procurados para realizar o show do cantor João Gomes aqui dentro da nossa arena, do qual nós negamos, em virtude do comportamento dele de tratar mal a figura do nosso presidente Bolsonaro. Ele não é bem vindo aqui dentro do Parque de Exposições, pois a nossa bandeira é verde e amarela”, afirmam eles.

Vídeo:

 

Após a repercussão negativa, o cantor se retratou nas redes sociais e pediu desculpas pela fala.

https://twitter.com/joaogomescantor/status/1567112385659371520?s=20&t=_CmTD3fAnSnQ0Yl5Vw7tlw

Nota da Produtora sobre o show

A Imperial Produções, responsável pelo show de João Gomes em Imperatriz, classificou o pronunciamento dos diretores do SinRural como ‘intolerância’ e que isso só prejudica a cidade. 

Em nota, eles ressaltam que não irão cancelar o show e que poderá acontecer em outro local da cidade, ou em municípios vizinhos.

“A intolerância dos diretores do SinRural em relação ao show do João Gomes que aconteceria no Parque de Exposições deixa claro o porquê de Imperatriz ainda não ter a relevância que merece no cenário nacional. A movimentação econômica que vai acontecer aqui na região é gigantesca. O comércio movimentará milhões. Todos são afetados: a manicure, o salão de beleza, o motorista de aplicativo, a rede hoteleira, os restaurantes, os vendedores ambulantes e toda cadeia alimentar que leva o sustento para dentro de sua casa através das oportunidades geradas em um festival como esse”, diz a nota.

Reduto de apoiadores de Bolsonaro

Imperatriz, localizada na região sudoeste do Maranhão, é uma das três cidades do estado onde Jair Bolsonaro teve maioria de votos durante as eleições de 2018. As outras cidades são Açailândia e São Pedro dos Crentes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos