Vídeo: “É uma vacina absolutamente segura”, diz secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino

Ismael Alexandrino, secretário de Saúde de Goiás, falou com jornalistas na tarde desta segunda-feira, 18, sobre o início da vacinação contra Covid-19 no estado. “É uma vacina absolutamente segura“, garantiu. “Nenhum efeito adverso grave identificado, apenas leves, como uma dor local, febre baixa… que podem acontecer com qualquer vacina já existente”, declarou.

“Quanto à eficácia, tem outras vacinas maiores, mas 50% já significa que mais da metade da população não vai desenvolver a doença, e se desenvolver, desenvolverá como leve grau da doença, sem possibilidade de agravamento para óbito“, concluiu o secretário sobre a chinesa CoronaVac, aprovada ontem pela Anvisa. “É realmente um divisor de águas”, disse ainda.

Sobre Anápolis ser a cidade escolhida para começar a vacinação em Goiás, ainda nesta segunda-feira, Ismael disse ser por motivo de gratidão. “É um gesto de gratidão. Foi a primeira cidade que acolheu os brasileiros potenciais que poderiam estar contaminados de Wuhan, na China. Não é só aqui, vamos vacinar no estado inteiro, mas é simbólico“, aponta.

Ele acredita ser uma evolução na luta contra a doença: “Não é um selo de liberdade, mas é um passo importante. Nos preparamos no estado desde o primeiro dia que o primeiro paciente em potencial poderia surgir no Brasil. Desde a ‘Operação Regresso’, que fizemos com o Governo Federal“, lembra.

Para as próximas etapas da vacinação, quando chegarem outras remessas de doses, o secretário de Saúde disse que o governo desenvolverá um aplicativo para o agendamento dos pacientes.

Veja a fala de Ismael Alexandrino:

 

 

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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