Vídeo: Em abordagem, PM quebra vidro de carro com rosto de torcedor

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Vídeo: Em abordagem, PM quebra vidro de carro com rosto de torcedor

Durante uma abordagem da Polícia Militar (PM) no Terminal Vera Cruz, em Goiânia, um dos agentes quebrou o vidro da viatura com o rosto de um torcedor. O caso aconteceu no último sábado, 9, quando houve a apreensão de vários membros da Força Jovem, torcida organizada do Goiás Esporte Clube.

Apreensão de torcedor

De acordo com nota oficial da PM, a corporação está investigando possíveis casos de excesso em relação a mais de um torcedor no terminal de ônibus. A principal ocorrência foi quando um dos agentes bateu o rosto de um homem contra a janela traseira da viatura, quebrando-a. Além disso, o grupo recebeu pontapés dos policiais.

Ainda segundo a PM, há o planejamento de reforços policiais em terminais para coibir crimes e vandalismo por parte de pessoas infiltradas em torcidas organizadas. “Este trabalho é realizado em todos os terminais do transporte colevo que recebem grande fluxo de torcedores nos momentos que antecedem os jogos e posteriores a eles”, diz a nota.

A abordagem policial aconteceu no fim da tarde de sábado. Naquela noite, o Goiás enfrentou o Athletico Paranaense na Serrinha, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida terminou em 2×1 a favor do time goiano.

Veja um fragmento da abordagem policial:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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