Vídeo: Em Anápolis PM desativa laboratório para refino de drogas

Vídeo: Em Anápolis PM desativa laboratório para refino de drogas

Na noite desta quinta-feira, 12, o  Comando de Policiamento Especializado (CPE), em Anápolis, descobriu laboratório para refino de drogas, apreendendo armas e explosivos. De acordo com a Polícia Militar (PM), todo material apreendido é de posse de uma facção criminosa. Dois suspeitos, de 31 e 34 anos, foram presos.

Segundo a PM, uma equipe do CPE visualizou o primeiro suspeito enquanto ele transitava em um Chevrolet Astra pela região Central da Cidade. Ao perceber a viatura, a corporação informou que, o homem apresentou nervosismo e policiais procederam com revista veicular. O suspeito estava com um tablete de cocaína e cerca de R$ 12 mil em dinheiro.

No veículo, os policiais acharam uma conta de energia elétrica e a chave de uma residência. No endereço, Residencial Morumbi, a equipe encontrou materiais para refino de drogas, sete tabletes de crack; cinco tabletes de maconha e 16 explosivos. O homem então, confessou a equipe que tinha  outra casa que servia de paiol, espécie de departamento da facção responsável por cuidar do armamento.

Na segunda residência, localizada na Vila Jaiara, os militares acharam um baú com fundo falso onde as armas estavam escondidas. No baú estavam: duas pistolas Glock 9mm equipadas com kit rajada; dois kits Roni com mira laser acoplado, 14 carregadores de pistolas, seis deles com capacidade para trinta munições; 55 munições de cal .40; 242 munições cal. 9mm; 39 munições cal. .38 e 172 munições de cal. 5.7.

Na casa havia ainda um rádio sintonizado na frequência utilizada pela PM. Na garagem, os policiais encontraram um GM/Corsa estacionado estava equipado com sistema de cofre. Segundo a PM, o veículo era usado para transportar drogas e armas em compartimento oculto acionado pelo botão de farol.

Uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionada para realizar a destruição dos explosivos. De acordo com a PM, os suspeitos não tinham antecedentes criminais. O material apreendido foi encaminhado para a Central de Flagrantes.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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