Vídeo: Em Goianira, passageiros se irritam com ônibus quebrado e descontam em motorista 

Uma confusão no caminho para Goianira, a 33 km de Goiânia, levou os passageiros de um ônibus do transporte coletivo a agredirem o motorista. As imagens registradas no fim da tarde da última sexta-feira, 22, mostram dezenas de pessoas batendo no condutor. Não se sabe exatamente o porquê da violência física, mas a causa pode ter sido uma falha mecânica no veículo.

Com o ônibus superlotado quebrado, as pessoas tiveram que descer e ficaram irritadas. Elas teriam cercado, empurrado, socado e discutido com o homem. Ele conseguiu se desvencilhar e correu amedrontado em direção ao veículo para tentar se esconder.

“Ele foi agredido porque quebrou o ônibus, pois ele vem com superlotação todos os dias. A confusão durou em torno de uns 10 minutos até aparecer outro para nos levar”, afirmou a passageira Rasilza Gomes ao G1 Goiás.

A Metrobus, empresa que opera o transporte público no Eixo da Avenida Anhanguera na capital, lamentou a situação e esclareceu que o ônibus foi substituído para concluir o percurso. A promessa é que a chegada de um nova frota com veículos 100% elétricos movidos apenas à bateria possam evitar esses episódios.

Os novos “carros” terãoo ar condicionado e carregador de celular para garantir mais conforto para a população. A tecnologia garante emissão zero de poluentes, operação silenciosa, exigirá menos revisões e custos com reparos mecânicos em comparação aos modelos atuais.

Assista ao vídeo:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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