Vídeo: Em manifestação, enfermeiros ameaçam parar caso suspensão do piso não seja revogada

Após a suspensão da lei que criou o piso salarial para profissionais da área da enfermagem, a categoria se reuniu em protesto na manhã desta segunda-feira, 5. A manifestação teve início por volta das 7h30 na porta do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Gritando “queremos respeito !”, os enfermeiros afirmam que vão para as atividades, caso a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, não seja revogada. A categoria fechou parcialmente a GO-070. 

A manifestação, que foi organizada pelo Sindicato de Enfermagem no Estado de Goiás (Sienf-Go), teve adesão de dezenas de técnicos, auxiliares e enfermeiros. 

Com o uso de cartazes e bandeiras, a categoria pede para que a decisão de suspensão da lei que criou o piso salarial seja revogada. Em vídeos, que foram divulgados nas redes sociais, levantando a bandeira do Brasil, o grupo grita: “Enfermagem na rua! Barroso a culpa é sua!”. Em seguida declaram: “Eu quero piso!”. 

De acordo com o presidente do Sienf, Luciano Silva, o protesto é um despertar da enfermagem em Goiás.

“O movimento está crescendo a cada momento. Hoje é o grande dia da enfermagem na rua”, afirma Luciano.

Equipes da Polícia Militar (PM) realizam a segurança no local.

Vídeo:

Suspensão do piso salarial para a enfermagem

Como já  noticiado pelo Diário do Estado, a lei que criou o piso salarial para os profissionais da área da enfermagem foi suspensa na tarde deste domingo, 4, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O projeto havia sido aprovado pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL)).

A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso. O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.

Nos próximos dias, a decisão, que é individual, será levada para análise dos demais ministros do Supremo no plenário virtual. Barroso é relator de uma ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que defende que o piso é insustentável.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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