Vídeo: Empresários e servidores da SSP são indiciados por fraudar licitações no valor de R$ 56 milhões, em Goiás

Empresários e servidores da Secretária de Segurança Pública de Goiás (SSP), foram indiciados por fraudar licitações durante a aquisição de serviços entre os anos de 2012 e 2018. Ao todo, o esquema criminoso movimentou mais de R$ 56 milhões. Conforme o delegado responsável pelo caso, Francisco Lipari, 12 pessoas foram indiciadas pelos crimes de fraude em licitação, constituição de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Os crimes foram investigados em meio à Operação Mérida, deflagrada em 26 de janeiro deste ano, ocasião em que foi decretado o sequestro judicial de bens dos indiciados na ordem de R$ 56 milhões, a fim de ressarcir de danos causados aos cofres públicos

“Foram realizadas fraudes em diversas licitações, sendo que duas se destacaram pelo valor. Uma foi para a implantação de câmeras de segurança na capital, que gerou prejuízo na casa dos milhões ao governo. Os presos são empresários responsáveis pelas empresas contratadas, além de um grupo de servidores públicos que eram encarregados de fazer essa licitação. Há também um responsável pelo setor requisitante dos serviços que estavam sendo adquiridos”, disse.

O grupo, de acordo com o delegado, simulava procedimentos licitatórios para beneficiar as empresas que faziam parte do esquema.

“Eles desclassificavam uma empresa que oferecia um melhor serviço por um preço mais baixo de forma irregular, para que assim, realizassem acordos com empresários ligados ao esquema criminoso, superfaturando em cima das licitações e causando dado ao erário”, concluiu

Confira o vídeo feito pela polícia civil:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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