Vídeo: Entenda paralisação dos entregadores de aplicativo em Goiânia

Vídeo: Entenda paralisação dos entregadores de aplicativo em Goiânia

Entregadores do aplicativo Ifood realizam uma manifestação nas principais ruas de Goiânia. O protesto começou na manhã desta sexta-feira (11) e deve se estender até às 22 horas. A categoria decretou greve parcial por tempo indeterminado.

Ao menos 200 entregadores participam da manifestação. Eles pedem melhores condições de trabalho, além do fim de bloqueios indevidos e fim da restrição de áreas para recebimento de pedidos de entregas.

Manifestação entregadores. / Foto: Divulgação

“A gente só quer ser valorizado, respeitado e que a gente fique na rua com entregas e não ficar na rua o dia inteiro sem ter o dinheiro de uma gasolina, o dinheiro para almoçar. A gente só quer entrega, a gente só quer trabalhar”, explica a motorista do aplicativo, Beatriz Ferreira.

De acordo com o motorista do aplicativo, Miguel Veloso, 20% dos entregadores são contratados de empresas terceirizadas pelo Ifood e 80% trabalham diretamente para o aplicativo (nuvem). No entanto, nos últimos meses a empresa está dando prioridade para os terceirizados, prejudicando assim, os trabalhadores informais.

“Esses ‘nuvens’ de dezembro para cá estão sendo prejudicados. Porque o Ifood está dando preferência para as sub-praças que são as operadoras terceirizadas” explicou Miguel.

Manifestação entregadores. / Foto arquivo pessoal

Os entregadores também alegam que trabalham vulneráveis a covid-19. E afirmam não ter recebido apoio ou equipamentos de proteção contra a doença.

“Desde quando começou a pandemia nós não paramos. Trabalhamos constantemente sem nenhum equipamento de segurança contra a covid”, afirmou Miguel.

Em nota, o Ifood disse respeitar o ato da categoria e afirma manter o diálogo aberto com os entregadores. No entanto, para o Diário do Estado, os motoristas negaram a afirmação.

“O Ifood disse que está tendo diálogo conosco, mas não teve diálogo nenhum. A gente está esperando uma resposta deles. O que eles pediram foram fotos, não tentaram negociar com a gente, estamos esperando até agora” afirmou Beatriz.

Vídeo:

Nota

“O iFood respeita o direito constitucional de manifestação. A empresa esclarece que mantém o diálogo aberto com os entregadores para buscar melhorias para os profissionais e para todo o ecossistema.

Sobre as desativações de conta e reajustes, o IFood esclarece que está em andamento a avaliação com prazo até março de 2022 para:

– dar mais transparência sobre desativações de conta;

– revisões das contestações sobre desativações mais humanizadas, exceto em situações de fraude financeira;

– uso de conta por terceiros e fraude de cadastro, que configuram desativação permanente de acordo com os termos e condições;

– e avaliar a possibilidade de reajuste anual das tarifas e ganhos..

Vale destacar que algumas medidas já adotadas também partiram dessa construção de diálogo com a categoria. Por exemplo, os reajustes da taxa mínima e quilômetro percorrido em 2021, a criação de código de validação da entrega, seguros contra acidentes pessoais, lesões temporária, invalidez e morte no valor de até R$100 mil para os entregadores durante o período em que estiverem logados na plataforma e também no “retorno para casa”. Além disso, a criação de um fundo de combustível de R$ 8 milhões para minimizar o impacto do custo do combustível no dia a dia desses profissionais.”

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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