Vídeo: Explosão no Campo de Instrução de Formosa deixa oito militares feridos

Vídeo: Explosão no Campo de Instrução de Formosa deixa oito militares feridos

A munição de um canhão antiaéreo explodiu na base do Exército, em Formosa, Entorno do Distrito Federal. O caso ocorreu ao final da manhã desta terça-feira, 16. De acordo com a assessoria de comunicação do Comando Militar do Planalto, oito militares ficaram feridos, sendo que dois deles estão internados Hospital das Forças Armadas em Brasília. Ambos não correm risco de morte.

Segundo Comando Militar, o incidente ocorreu durante um treinamento no Campo de Instrução de Formosa. Os soldados envolvidos no acidente são do Estado do Paraná e fazem parte da brigada antiaérea.

De acordo com informações preliminares, o a munição explodiu no rosto de um tenente da corporação. Um outro militar que estava próximo também foi atingido. Os dois precisaram ser conduzidos de helicóptero para um hospital do Distrito Federal.

Além deles, a explosão atingiu outros seis soldados, que participavam do treinamento. Porém, eles tiveram apenas ferimentos leves.

Campo de Instrução de Formosa

O Campo de Instrução de Formosa (CIF) é a maior e melhor área para exercícios de tiro de artilharia e foguetes que o Exército Brasileiro. Inclusive, o local foi escolhido para a realização de treinamento de tiros, da mais poderosa unidade de artilharia de foguetes do Exército e da América do Sul, o 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (GLMF), equipada com o Sistema ASTROS II, fabricado pela empresa brasileira Avibras.

Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Planalto

NOTA À IMPRENSA

“O Comando Militar do Planalto informa que na manhã desta terça-feira (16/8), no Campo de Instrução de Formosa (GO), ocorreu um incidente durante o exercício de adestramento de Defesa Antiaérea.

O incidente foi no transcurso das atividades planejadas, no emprego de uma Viatura Antiaérea especializada durante procedimentos relativos à manutenção da mesma, com a presença de técnicos e militares capacitados.

Após o fato, oito militares ficaram feridos e foram prontamente atendidos pelas quatro equipes de saúde empregadas na Operação, utilizando suas ambulâncias e o helicóptero da equipe de segurança. Até o momento, dois militares permanecem hospitalizados. O estado de saúde deles é estável e não correm risco de vida. Os demais foram atendidos em hospitais da cidade de Formosa e Brasília e foram liberados.

O Exército Brasileiro mantém contato com os familiares dos militares envolvidos e será instaurado um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do ocorrido.”

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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