Vídeo: Falha mecânica é improvável no acidente que deixou 13 feridos, em Goiânia

falha mecânica

O acidente que deixou 13 pessoas feridas no restaurante Empório Saccaria, no Jardim Goiás, em Goiânia, nesta terça-feira, 19, pode ter acontecido após a condutora, Elisabete Nunes Magalhães, de 68 anos, entrar em pânico ao ter o carro atingido por outro veículo. Para o engenheiro mecânico, Pedro Garcia Gomes, o motivo mais plausível da aceleração do carro foi a troca de pedais e não uma falha mecânica, como dito pela motorista à delegada responsável pelo caso, Érica Botrel.

“Desconfio muito que não seja problema mecânico. Uma falha mecânica que aumenta a aceleração é bem difícil, principalmente provocado por um impacto lateral. Possivelmente, foi alguma troca de pedais com o susto do primeiro impacto. Lógico que a Polícia Técnico Cientifica fará trabalho mais apurado, mas, essa colisão lateral pode ter desencadeado um susto na condutora, fazendo com que houvesse aumento agudo da aceleração”, explicou.

Acidente

Vídeos de câmeras de segurança mostram momentos antes do carro invadir o restaurante. De acordo com a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (DICT), a caminho do estabelecimento a motorista, de 68 anos, foi atingida por outros dois veículos.

Ainda segundo informações preliminares, ao menos 13 pessoas ficaram feridas, sendo que duas estão internadas em estado grave. Uma das vítimas foi o juiz do Tocantins, Silas Bonifácio Pereira. Ele sofreu diversas fraturas pelo corpo, além de ferimentos no rosto e couro cabeludo. O magistrado passou por cirurgia e segue internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Fatalidade ou imprudência?

A princípio, a suspeita era de que a motorista havia perdido o controle da direção ao passar mal ao volante, porém, a hipótese foi derrubada após ela afirmar que teve problemas mecânicos. Segundo imagens e apurações da Dict, poucos quilômetros antes do restaurante a mulher foi atingida por um Honda Civic, que saia de uma garagem.

Alguns metros depois, ela colidiu contra um carro modelo Cruze, perdendo completamente o controle da direção. Em seguida, o carro invade o restaurante e atinge diversas pessoas que almoçavam no local.

A motorista foi submetida ao teste do bafômetro e o resultado foi negativo. O carro dela passa por perícia nesta quarta-feira, 20. O objeto é confirmar ou descartar a versão dos fatos dados pela condutora.

Após o ocorrido, o Empório Saccaria permaneceu fechado para análise pericial. Na ocasião, o advogado do estabelecimento disse que a empresa está comprometida a colaborar com os investigadores.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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