Vídeo: Família de transexual desaparecida há quase dois meses faz apelo nas redes sociais

A família da jovem transexual que está desaparecida desde o dia 12 de fevereiro acredita que Alícia Marques, de 18 anos, pode ter sido vítima de homofobia. Segundo a tia da estudante, Fernanda da Silva Pereira, Alice saiu de sua casa no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia, dizendo que não iria iria demorar a voltar.

No entanto, a diarista diz que a sobrinha não contou aonde iria. Ela fala que recebeu informações de que a jovem foi vista no Jardim Dom Bosco, também em Aparecida de Goiânia, no mesmo dia em que desapareceu, mas que depois não soube mais notícias de Alice.

“Alguma coisa aconteceu, a gente só queria saber o que foi. A gente quer encontrar a Alice de volta, seja viva ou morta. Ela não ficava fora de casa por tanto tempo e muito menos sem celular. Desde que ela desapareceu não tivemos mais nenhuma notícia, a gente procura a delegacia e falam que o processo é sigiloso”, explicou.

Apelo

A tia diz que a jovem mantinha uma boa relação com a mãe e com toda a família. Fernanda diz ainda que a irmã e mãe de Alice, Fabrícia da Silva Pereira, passa a maior parte do tempo postando fotos da filha nas redes sociais em busca de alguma pista.

“Estão tratando o caso como desaparecimento, mas sabemos que aconteceu alguma coisa. A nossa família tem sofrido, a gente precisa de notícias, mas as coisas não andam”, concluiu.

O caso é investigado pela delegada Luiza Veneranda do 1 º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. Ela afirmou que o caso segue em sigilo para não atrapalhar as investigações. A população que souber informações sobre a estudando, pode em contato com a corporação pelo número 197.

Assista ao vídeo da família:

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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