Vídeo: Febre das scooter elétrica ganha impulso com versão para pet

Levar o pet para passear já não é a mesma coisa. Colocar a guia no animal e sair pelas ruas andando pode ser uma escolha porque o rolê pode ser também de scooter elétrica. E o melhor: com acessórios exclusivos para os bichinhos. A tendência ganhou espaço e está presente nas ruas de Goiânia.

A ideia de trazer a novidade para a capital foi da empresária Ilara Nathalie, proprietária da Electric Motor, uma loja especializada em scooters e patinetes elétricos.  Tudo começou há três anos quando ia para o trabalho e ao escutar o alarme da scooter, a sua Yorkshire de estimação chamada Tesla vibrava para acompanhá-la. Porém, não havia os apetrechos necessários para garantir a segurança da até então filhote.

“Ela começou a querer subir e pesquisei algo adequado para poder carregar sem risco até a loja. Quando os clientes me viam, eles pediam para fazer a venda desse tipo de acessório”, diz.

Ilara comercializa dois itens para passeios com os bichinhos: o pet bike, uma cestinha presa por cintos para acomodar os animais e a coleira, e a mochila para pet , no qual o tutor põe o cãozinho ou gato em uma estrutura em que ele fica na horizontal e pode ser levado na parte da frente ou nas costas do dono.

 

Os preços dos produtos, em tamanhos P, M e G, custam R$250, em média. E se engana quem acredita numa moda passageira porque parece ter vindo para ficar. “Somos pioneiros nesse movimento de acessórios para pet na scooter. Eles se acostumam rapidinho. Logo olham para o acessório e ficam alegres em dar um passeio. Eles começam a pedir para sair assim”, afirma.

A garota propaganda da loja, a Tesla, faz sucesso no perfil da empresa em uma rede social. Os internautas aprovam comentam elogiando a ideia e a cachorrinha, que parece gostar bastante dos equipamentos, principalmente porque demonstra tranquilidade ao ser colocada na mochila e na cestinha pet.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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