Na noite do último sábado, 8, ocorreram fortes chuvas e queda de granizo na capital, resultando em quedas de árvores e duas famílias desabrigadas. A professora Hellen Cristina Borges, de 30 anos, relatou que mora com a mãe no mesmo lote, no Bairro Floresta, em Goiânia. Uma árvore caiu em cima das casas delas e as duas famílias precisaram dormir em residência de parentes.
“Eu estava na minha casa e a minha mãe na casa dela no momento em que a árvore caiu. Graças a Deus não ficamos feridas. A árvore, inclusive, ainda está caída”, contou Hellen ao G1.
Foi informado pelo Corpo de Bombeiros que a mesma árvore atingiu uma casa vizinha à da professora e quebrou telhas. A residência é composta por quatro pessoas, sendo uma criança. No entanto, a família continuou na casa.
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Um levantamento feito pela Comurg (Companhia de Urbanização de Goiânia) registrou a queda de sete árvores e nove galhos na capital.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) havia alertado que neste fim de semana haveriam fortes chuvas para Goiânia e outras 141 cidades do estado. De acordo com eles, as chuvas podem chegar a 50mm e os ventos devem ser intensos, entre 40 e 60km/h.
Além de registrar chuva de granizo, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, também ocorreu queda de uma árvore em cima de um carro que estava estacionado na Avenida das Nações.
Neste domingo, 9, o clube OAB em Aparecida foi interditado devido aos grandes estragos provocados pelo temporal. Em nota, a diretoria disse que várias árvores caíram, tendas foram destruídas, recintos destelhados, cadeiras e guarda-sóis lançados nas piscinas, vidros quebrados, portão de serviço avariado e parte do muro caiu.
Segundo eles, uma árvore foi arrancada com raízes e desabou sobre a fiação elétrica, lançando fios energizados no chão, o que leva ao risco de eletrocussão. Já foram acionados a concessionária de energia elétrica para isolar o local e restabelecer o fornecimento da energia.
O espaço iria sediar a etapa estadual dos Jogos Estudantis de Goiás na categoria infanto-juvenil, de 12 a 14 anos, que teve de ser transferida para o Clube Ferreira Pacheco.
“Não há mínimas condições de funcionamento e a diretoria pede a compreensão dos advogados. Os reparos se iniciam ainda neste domingo para que o CEL da OAB/Casag possa restabelecer seu funcionamento o quanto antes”, diz a nota.