Vídeo: Globo demite funcionária que trocou reportagem de racismo por macacos

Após o programa Mais Você, da Rede Globo, exibir uma imagem com macacos enquanto a Ana Maria Braga falava sobre o caso de racismo vivido pelos filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, um funcionário da emissora foi demitido. O caso ocorreu na manhã desta segunda-feira, 1º, mas o desligamento da responsável pelo erro foi anunciado no período da tarde.

Ana Maria abriu o programa desta segunda relatando que se solidarizava com o casal e pediu para que fosse exibido a matéria feita pelo Fantástico em que a Giovanna Ewbank fala sobre o caso. No entanto, uma matéria sobre macacos foi ao ar. Na ocasião, a comunicadora chegou a comentar que havia entrado o vídeo errado.

“Entrou um VT errado aí, a gente vai corrigir. É o VT da Giovanna, que fala da situação que ela passou”, corrigiu a apresentadora.

Mais tarde, nas redes sociais, Ana Maria afirmou que o erro foi imperdoável e que a emissora demitiu a funcionária.

“Sobre o VT que entrou errado enquanto eu falava de um caso de racismo no meu programa: nós já investigamos e descobrimos quem foi a responsável pelo erro, é o tipo de erro imperdoável e, por isso, ela não faz mais parte da minha equipe”, declarou a artista.

Entenda o caso de racismo comentado por Ana Maria Braga:

Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e os filhos Títi e Bless estavam em um restaurante português na Costa da Caparica quando uma mulher começou a direcionar insultos à família, ofendendo também 15 angolanos presentes.

Segundo os artistas e testemunhas, a mulher proferiu absurdos como “voltem para a África” e “pretos imundos”.

A atriz e modelo Giovanna Ewbank não deixou barato. Ela foi até a mulher e a confrontou, chamando-a de “racista nojenta” e afirmando que ela merecia apanhar por aquele tipo de comportamento. O marido, Bruno Gagliasso, acionou a polícia. Ambos prestaram queixa formal. A mulher chegou a ser presa, mas já foi liberada.

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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