Vídeo: Há quase 10 anos abandonada, obra de CMEI vira “moradia”, em Goiânia

Abandonado há quase 10 anos, o Centro Municipal de Educação Infantil Vila Santa Helena (CMEI), em Goiânia, teve as obras iniciadas em 2012 com um prazo de 150 dias para serem concluídas. Entretanto, os moradores da região denunciaram ao Diário do Estado que os trabalhos orçados em cerca de R$ 763 mil foram paralisados pouco tempo após o inicio.

O aposentado, Hélio José Ramos, explicou que a construção virou uma espécie de “selva de pedra”, com a estrutura depredada por conta do abandono e vandalismo praticado na obra. Ainda de acordo com ele, o local também tem servido de refúgio para pessoas que não tem onde morar.

“A prefeitura contratou uma empresa para fazer a obra em 2012. Porém, logo a abandonaram, os materiais de contração que estavam lá, como brita, areia e ferragens foram todos roubados. Essa obra começou ainda na gestão do Iris Rezende, que até chegou a fazer uma pré-inauguração sem ter terminado. Há alguns meses começaram a mexer na obra de novo. No entanto, mais uma vez tudo foi roubado e destruído porque pararam. Agora, há cerca de 8 meses algumas pessoas moram lá”.

Construção depredada pelo abandono / Foto: Arquivo pessoal

Dificuldades

Hélio diz ainda que as famílias da região tem sofrido com o abandono, uma vez que os pais não tem onde deixar os filhos para trabalhar. A única solução para o aposentado é a retomada e conclusão da obra por parte da prefeitura.

“Eles tem que tomar uma atitude e resolver esse problema que se arrasta há anos. Aqui no setor tem muitas crianças que precisam deste CMEI. Muitas mães moram de aluguel e precisam trabalhar para manter a casa, mas sem onde deixar as crianças fica difícil. Por conta disse tem crianças passando dificuldades, sem comida e sem vestuário”.

Mato e ferros enferrujados / Foto: Arquivo pessoal

CMEI Setor Universitário

As denúncias de abandono envolvendo obras da educação infantil em Goiânia tem ganhado destaque no DE. Nesta quarta-feira (01), por exemplo, moradores do Setor Universitário também procuraram a reportagem do DE para denunciar uma obra de um CMEI abandonada há quase 3 meses na região, que deveria ter sido entregue pela prefeitura em agosto deste ano.

A obra que tem capacidade para 240 alunos foi iniciada em 2020. No entanto, está parada por falta de verba, fazendo com que o retorno às aulas presencias da unidade de ensino em 2022 sejam prejudicadas.

CMEI abandonado no Setor Universitário / Foto: Arquivo pessoal

O DE procurou a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), responsável pelas obras, mas não teve retorno até o momento.

Assista ao vídeo da situação: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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