Vídeo: Homem é indiciado por matar esposa e filho, em São Domingos

A Polícia Civil (PC) indiciou nesta quarta-feira, 13, um homem identificado como Marcelo Alves, por matar a esposa Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos, e o filho Davi Carvalho da Silva, de apenas 2 anos e meio. Segundo investigações, após matar deliberadamente a família, o homem simulou um incêndio acidental na casa para despistar a polícia.

Quarto do bebê após o incêndio criminoso. (Foto: Divulgação PC)

Segundo policiais, Marcelo Alves disse que houve um curto-circuito na casa durante a recarga de um celular. Porém, a perícia identificou que os vestígios encontrados no local não eram compatíveis com essa versão. Assim, a hipótese de morte acidental foi descartada.

Policiais investigam foco inicial do incêndio. (Foto: Divulgação PC)

Ainda de acordo com a PC, o autor foi indiciado pelo crime de feminicídio, em relação à vítima Eliete Carvalho de Jesus, e por homicídio qualificado, pelo assassinato do filho. Marcelo também vai responder por destruição de cadáver, tendo a prisão temporária decretada pela Justiça.

Local onde o corpo da mulher foi encontrado. Isto em vermelho no meio é a faca cravada no corpo carbonizado. . (Foto: Divulgação / PC)

O crime, que aconteceu no dia 21 de maio, em São Domingos, nordeste do estado, chocou a população pela crueldade.

Vídeo:

 

Polícia conclui inquérito de mulher morta brutalmente, em São Domingos

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de São Domingos, também concluiu o inquérito que investigava a morte da vítima Cordolina Moreira da Silva, de 58 anos. O corpo da vítima, que havia desaparecido no dia 19 de junho, foi encontrado com sinais de violência pelos próprios familiares.

Segundo investigações, o indiciado confessou o crime com todos os detalhes brutais. De acordo com ele, a vítima andava sozinha pela estrada, e após reconhecê-lo como autor de outros delitos, ele resolveu matar a mulher com uma pedrada na cabeça.

Em seguida, a levou ainda com vida, para o alto de um morro, e a estuprou. Ainda segundo a PC, o acusado deixou a mulher no local e fugiu levando um aparelho celular e R$50,00 da vítima.

O homem que foi indicado por Latrocínio e Estupro de vulnerável, confessou a prática do crime a outra pessoa, que procurou a delegacia e entregou o autor. v

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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