Vídeo: Homem foi preso por extorsão a mão armada, entre Hidrolândia e Morrinhos

Um homem de 42 anos foi preso por extorsão a mão armada, entre Hidrolândia e Morrinhos, região Sul de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito ameaçava matar o filho e outros parentes da vítima, caso ela não entregasse o dinheiro exigido. O caso ocorreu neste domingo, 10, mas a informação só foi divulgada pela polícia na noite desta segunda-feira, 11.

Segundo os investigadores, o autor extorquia a vítima, um outro homem, por meio de mensagens via Whatsapp. Além das ameaças, ele também enviava fotos de armas de fogo.

 

Print da conversa entre a vítima e o autor da extorsão. (Foto: Divulgação PC)

Mesmo com medo, o homem procurou a delegacia de Caldas Novas, região Sul de Goiás, onde apresentou as mensagens enviadas pelo acusado. Diante da gravidade dos fatos, o delegado da unidade pediu com urgência a prisão preventiva do investigado, tendo o juiz deferido imediatamente.

A princípio, os investigadores tiveram a informação de que o suspeito teria ido para Araguaína, no Estado do Tocantins. Porém, ao realizar o contato com a os policiais de lá, descobriram que o acusado estava em um ônibus clandestino, com destino a São Paulo.

Neste momento, uma equipe policial de Caldas Novas se deslocou para Goiânia, a fim de levantar mais informações e efetuar a prisão. Já na capital, os investigadores souberam que o ônibus parava por volta das 23h30min num posto de combustíveis em Aparecida de Goiânia, às margens da BR-153. No entanto, o veículo passou pelo local informado e só parou a 35 km à frente.

Por volta das 00h40 de domingo, 10, os policiais alcançaram interceptaram o ônibus entre Hidrolândia e Morrinhos. Durante abordagem, os agentes localizaram o suspeito e deram voz de prisão.

Objetos e dinheiro apreendido com o suspeito. (Foto: Divulgação PC)

Com ele, os policiais apreenderam u celular, um notebook, chaves de carros e aproximadamente R$ 800,00. Em seguida, o preso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Caldas Novas e na sequência levado para o presídio local.

Vídeo:

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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