Vídeo: Homens são presos suspeitos de aplicar ”golpe do troco” em Valparaíso de Goiás

golpe do troco

Três homens foram presos, nesta quarta-feira, 7, após serem flagrados aplicando golpes para conseguir pegar o troco dado por um produto que desistiram de comprar, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a polícia, eles simulam uma compra, criam uma distração, pegam o dinheiro pago e não devolvem o troco. 

Como eram aplicados os golpes

A ação foi flagrada por câmeras de segurança de um comércio da cidade. Nas gravações, é possível ver o momento em que um homem entra em uma farmácia, pega uma tinta de cabelo e vai até o caixa. Ele então paga o produto com uma nota de R$ 100, falsa, e recebe o troco. Antes de sair, ele diz que desistiu da compra e pede o dinheiro de volta. 

O suspeito discute por um momento com a atendente, que devolve a nota de R$ 100. Ele conversou mais um pouco com a funcionária e saiu levando também o troco. 

De acordo com funcionários, todos os homens tentaram aplicar o golpe no mesmo momento. ‘’Outro rapaz também foi para o caixa tentando passar a mercadoria dele, mas quando ele viu que nós havíamos percebido o golpe, ele deixou a mercadoria dizendo que ia buscar o cartão e não voltou mais”, disse um dos funcionários.

Confira o momento do crime:

O golpe foi descoberto após funcionários checarem as câmeras de segurança. A Polícia Militar (PM) foi acionada e os três suspeitos foram localizados dentro de um carro, no momento em que fugiam. Com eles foram encontrados mais de R$ 1 mil, em notas falsas e produtos furtados em lojas. 

Os presos já têm passagens por falsidade ideológica, estelionato, roubo e furto. Além deles, o carro que dirigiam foi apreendido por estar com o IPVA atrasado. 

A polícia informa que pessoas que foram vítimas do mesmo golpe podem procurar a delegacia de Valparaíso de Goiás para registrar a ocorrência.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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