Vídeo: Vovó descolada curte balada gay junto com netos, em Caxias do Sul

Vídeo: Idosa curte casa noturna com netos, em Caxias do Sul

A aposentada Iraceli Comerlato, de 74 anos, virou sucesso nas redes sociais após ter uma experiência diferente com os netos em Caxias do Sul, no último sábado (4).

Acompanhada dos netos, Thales, 27 anos, Augusto, 25, e Pedro, 18, ela marcou presença na casa noturna Level Cult, localizada na estação férrea, em São Pelegrino, a casa noturna foi criada para atender as pessoas do público LGBTQIA+ e costuma receber, tradicionalmente, jovens e adultos para dançar e se divertir ao som de DJ’S que tocam desde músicas pop até funk. 

Em entrevista ao jornal Pioneiro, a Caxiense, afirmou que o convite dos netos surgiu horas antes da festa, quando eles estavam jantando em uma pizzaria da cidade. Segundo ela, seus planos para aquela noite eram o de ir para casa e dormir mais cedo do que o de costume. O motivo é que ela queria estar nas arquibancadas do Estádio Alfredo Jaconi para torcer pelo Juventude em uma partida contra o time carioca Fluminense.

Mesmo com os planos, Iraceli cedeu ao apelo dos netos e foi com eles para a casa noturna. Segundo Iraceli, a experiência foi tão boa, que eles esqueceram a hora que tinham combinado para voltarem para casa. 

“Meus netos diziam ‘vamos, vó, vai ser legal, tu vai gostar’, e eu pensei na hora: meu Deus, eu no meio dos jovens, não sei como vai ser. Mas eu adorei e pretendo ir mais vezes”, declarou. 

A aposentada aproveitou para afirmar que se divertiu muito, segundo ela, na maior parte do tempo ela estava dançando e acabou ocupando um lugar de destaque na festa. Tanto que, conforme Iraceli, ela foi tietada por dezenas de frequentadores do local que queriam uma foto com a avó da balada. 

Veja o vídeo da vovó curtindo a balada

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Restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos faz descoberta de cemitério de africanos escravizados

A restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá, culminou em uma importante descoberta arqueológica: um cemitério com mais de 200 anos. Durante as escavações para a implantação de um sistema de drenagem, os arqueólogos encontraram ossadas que, segundo especialistas, são possivelmente de africanos escravizados e negros libertos.

A obra, iniciada em abril deste ano, é realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com um investimento de R$ 3,5 milhões. A conclusão está prevista para 2025. A descoberta das ossadas aconteceu em novembro, quando 35 ossadas foram exumadas sob o calçamento externo, e centenas de outros túmulos foram identificados.

Importância Histórica e Cultural

“É uma descoberta importantíssima para a história de Jaraguá e do estado de Goiás, pois nos permite resgatar a memória histórica de um período significativo para a formação cultural”, ressalta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes. Este achado reforça a importância da preservação do patrimônio material e imaterial, conectando-nos com as raízes de nossa história.

Além das ossadas, os trabalhos também revelaram, com a remoção do piso de madeira, 56 campas funerárias numeradas dentro da igreja. Segundo os arqueólogos, há cerca de 150 sepultamentos nas laterais, no fundo e no pátio frontal da igreja. “Tem um sepultamento atravessado embaixo da escada da igreja, então quer dizer que aquela escada não é tão antiga, não é a original da construção. Em alguns locais a gente encontrou sobreposição de esqueleto, ou seja, existia o uso contínuo dessas covas”, conta o arqueólogo Wagner Magalhães.

A equipe agora enfrenta o desafio de extrair o máximo de informações possíveis sobre os esqueletos, que estão em péssimas condições de preservação devido ao solo úmido do local. As ossadas retiradas serão estudadas em laboratório para obter informações sobre sexo e faixa etária. Posteriormente, será feito um levantamento histórico com base nos registros de batismo e morte.

“Foi um trabalho surpreendente não só porque é inédito, mas é uma coisa que está mexendo com a memória. Quem eram essas pessoas? Apesar de não ter a história completa, a gente tem uma ideia do que aconteceu ali”, ressalta a arqueóloga Elaine Alencastro.

Educação patrimonial

Após o trabalho de curadoria da equipe arqueológica, a Secult, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Goiás, vai oferecer uma ação de educação patrimonial na igreja. “Todas as nossas obras já possuem tapumes educativos que contam a história do edifício, mas, com essa descoberta, vamos montar uma estrutura na igreja para que todos possam conhecer mais sobre essa história que ficou escondida durante tantos anos”, adianta a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Bruna Arruda.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída em 1776 pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Nessa época, era comum a construção de igrejas específicas para a população negra. “Essa igreja foi dedicada aos pretos e foi construída por eles, e a população africana teve um papel importantíssimo até para a formação da cidade de Jaraguá. Então o que a gente tem aqui é um pouquinho da nossa história e traz também um pouco da história do início das minas de ouro, desses povos que trabalharam lá”, explica Wagner Magalhães.

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