Vídeo: Impedido de beber, homem coloca fogo em partes íntimas da companheira

Vídeo: Impedido de beber, homem coloca fogo em partes íntimas da companheira

Um homem foi preso em flagrante, após colocar fogo na companheira, em Goiânia. Segundo a delegada responsável pelo caso, Cássia Sertão, o agressor alega que cometeu o crime, após a vítima tentar impedi-lo de sair para beber. A mulher ficou com diversas partes do corpo queimadas, principalmente a região íntima.

Vítima de queimaduras, parte: interior de cochas./ Foto divulgação PC

O caso ocorreu na madrugada do último sábado (19), no setor Cristina, região Sudoeste da Capital. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e em seguida, encaminhada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

A mulher precisou passar por uma cirurgia nesta terça-feira (22). De acordo com o boletim médico, seu estado de saúde é estável.

Vítima de queimaduras, parte: interior de cochas./ Foto divulgação PC

Crime bárbaro

Preso em flagrante, o autor confessou ter colocado fogo na companheira. Segundo a delegada, o que chocou os policiais foi o motivo fútil que ele alegou para a prática.

“O crime choca pela crueldade, assim como pelo motivo fútil. Porque o agressor alega que praticou o crime porque a vítima tentou impedi-lo de sair para beber”, disse a delegada.

Ainda segundo a policial, o agressor contou que jogou álcool enquanto a vítima estava deitada e ateou fogo, atingindo especificamente as partes íntimas dela. Ainda não há informações se ela teria sido vítima de outras agressões. Ela será ouvida, assim que tiver condições.

O autor foi preso e autuado em flagrante e está respondendo por tentativa de feminicídio, com caso de aumento de pena, porque ocorreu na frente do filho da vítima. Nos próximos dias, a Polícia Civil (PC) deve ouvir outras testemunhas.

Câmeras de segurança flagraram a mulher correndo e tirando as roupas em chamas, por volta das 2hrs da madrugada. Em seguida, ela consegue se livrar das chamas e abraça o filho. Ela permaneceu no local por volta de 1h, até a chegada dos bombeiros, que foi acionado por vizinhos.

Vítima de tentativa de feminicídio, socorrida pelo Corpo de Bombeiros.

 

Vídeo do momento do crime 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos