Vídeo: Incêndio atinge hospital de Copacabana e pacientes são retirados às pressas

Um princípio de incêndio atingiu o Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, na manhã desta quarta-feira, 8. Pacientes e funcionários foram retirados às pressas da unidade. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram em um gerador do hospital. O fogo já foi controlado.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram pacientes aguardando na rua em cadeiras de rodas, cadeiras de escritório, e até mesmo em macas, de forma improvisada. Os funcionários do hospital também foram retirados de dentro da unidade.

Médicos trabalham na remoção de pacientes durante incêndio no Hospital São Lucas (Foto: Cristina Boeckel/g1)

Para atuar no combate às chamas, os bombeiros precisaram interditar as ruas Tonelero e Pompeu Loureiro. O fogo teve início após uma pane elétrica no gerador da unidade e, em seguida, atingiu a rouparia do hospital, que funciona em um prédio anexo.

Por volta das 10h o fogo já havia sido controlado e os pacientes e funcionários autorizados a voltar para a unidade. Em nota, enviada ao G1, a administração do hospital disse que ninguém se feriu.

Vídeo:

Nota

“O Hospital São Lucas informa que, por volta das 9h10, a rouparia, que funciona em um prédio anexo, teve um princípio de incêndio, em premissa, iniciado em um gerador de energia. Às 10h, o mesmo já havia sido controlado pelo Corpo de Bombeiros, e os pacientes que foram evacuados começaram a retornar para o interior do hospital. Não houve vítimas. As causas e os impactos na operação estão sendo investigadas e novas informações serão divulgadas.”

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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