Vídeo: Irmão de Silvye é preso em bar de Goiânia

Na última quinta-feira (30), o irmão da jornalista e apresentadora Silvye Alves, Michael Alves da Silva, de 42 anos, foi preso por porte ilegal de arma. Nas redes sociais, Michael administra perfis que exaltam o trabalho da PM Goiás, mas chegou a gravar um vídeo criticando o trabalho da polícia. Ele foi preso em uma loja de conveniência e portava uma pistola Glock 9 milímetros com dezoito munições, sem autorização.

Bebendo com arma no bolso

A prisão aconteceu após Michael ser alertado por um policial civil à paisana, de que sua arma estava exposta. Em seguida, Michael questionou quem o policial era, e o mandou ficar quieto, afirmando que ele “não era ninguém, sem saber da profissão dele”, segundo relato do próprio Michael. O policial puxou a placa do carro que Michael estava e viu que era no nome de uma mulher.

O policial civil percebeu que Michael estava seguindo ele então se identificou e deu voz de prisão. Pessoas que estavam no local, afirmaram que Michael deu indícios que iria colocar a mão na cintura, foi quando o policial civil mandou ele se ajoelhar e deu voz de prisão.

CAC – caçador, atirador e colecionador

Michael é CAC (Caçador, Atirador e Colecionador), portanto o registro da arma estava em seu nome, porém ele não tem autorização para andar com ela. A nossa equipe de reportagem, entrou em contato com Michael e de acordo com ele, o policial já o conhecia e sabia que ele andava armado.

Arma no bolso de Michael / Foto: Reprodução

“Eu acho que ele já sabia quem era eu e que eu andava armado. Acho que ele já estava me esperando, porque ele conversa com o funcionário da loja e o funcionário parece que já sabia o que ia acontecer. Na hora que eu entrei dentro da loja ele estava no banheiro, na hora que ele me viu, ele já apontou uma arma na minha cara e me mandou deitar no chão, ai eu me rendi, coloquei as mão pra cima e disse que não ia deitar”, afirma Michael.

Michael conta que a discussão durou uns dois minutos, enquanto o policial levava ele para fora da loja. “Me dando coronhada, me empurrando, falando que ia me matar toda hora”, relata Michael, “O depoimento dele não condiz nada com o que aconteceu”.

“É uma indignação por um  cara que tem 10 anos trabalhando ao lado das forças policiais, um cara conhecido, um cara público sem passagem policial. Nunca fui preso”, destaca Michael.

A PM foi acionada e Michael foi levado para a delegacia, sem algemas e em seu próprio carro. Após pagar a fiança no valor de R$ 1,1 mil, Michael foi liberado  para responder em liberdade.

Repercussão nas redes sociais

Em sua página no instagram, Michael falou mal da ação policial e se mostrou descontente com o “procedimento padrão” da polícia, que ele tanto defende. Por outro lado o Sinpol fez uma nota de esclarecimento e em seguida, Michael pediu desculpas.

Segundo Michael, sua admiração pela policia continua a mesma. “Todo lugar tem mal profissional. Eu tenho grandes amigos da polícia civil. A minha visão continua a mesma, que os bons não podem pagar pelos maus. O que ele fez comigo, eu não farei com a polícial. Ele me tratou igual um criminoso e eu não vou tratar toda a polícia igual uma criminosa”.

Apresentadora Silvye comenta o caso

A jornalista e irmã de Michael, Silvyê Alves, foi procurada pela nossa reportagem e afirmou que não tem nada haver com o ocorrido. De acordo com ela, não é justo associarem ela ao irmão, apenas por ser conhecida. “Obviamente como meu irmão, espero que ele reconheça e não repita mais isso… porque o coração dele é grande, ele é capaz de recomeçar de um jeito diferente”, afirma Silvyê.

 

Nota do Sinpol:

 “Michael Alves possui apenas registro como CAC (caçador, atirador, colecionador). Tal registro não lhe confere o direito de carregar a arma de fogo municiada em locais públicos (14 e 16, da Lei n.º 10.826, de 22 de dezembro de 2013)”, pontua a nota. “O policial civil que percebeu que Michael portava a arma no bolso de forma ostensiva solicitou apoio à polícia militar e agiu como manda a legislação federal e a nota técnica da Polícia Civil (Nota Técnica nº: 1/2020 – SEAA/DAG/DGA/DGPC- 16173)”.

 

Assista o vídeo do momento exato da prisão:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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