Vídeo: Jovem raptada por ciganos é encontrada, no nordeste de Goiás, em Iaciara

Jovem raptada por ciganos é encontrada, no nordeste de Goiás, em Iaciara

Uma família de ciganos que passava pela cidade de Iaciara escondia uma adolescente de 14 anos. A jovem havia desaparecido do povoado de São Joaquim, em Januária (MG), em junho deste ano, na última quarta-feira (24) após seis meses desaparecida, reencontrou sua mãe.

Segundo informações fornecidas à imprensa pelo presidente do Conselho Tutelar de Iaciara, Júlio César, a família de ciganos havia denunciado uma vizinha que, supostamente, maltratava a filha: “após a verificação da situação, eu passei na casa dos ciganos e vi a adolescente. Ela me pareceu arredia, perguntei se era filha e o homem confirmou”.

Dois lados da história

No dia seguinte, o líder do grupo, Juvenildo Alves da Silva, fosse à sede do Conselho Tutelar, acompanhado de um advogado, devido a história envolvendo a adolescente.

Segundo o conselheiro tutelar ele achou estranho o homem chegar com um advogado, o que não é comum. Júlio afirmou que o homem falou que a menina era namorada do filho de 16 anos e que a jovem passou a viajar com eles porque ela era maltratada pelo pai e pela mãe.

“Entramos em contato com o Conselho Tutelar e o Ministério Público de Januária e descobrimos que a família estava desesperada procurando a adolescente. Os pais já tinham percorrido diversas cidades e delegacias, foram até Brasília, mas como ciganos não tem um destino certo, a família estava com dificuldades”, detalhou o conselheiro que encontrou a adolescente.

Júlio contou que a jovem conheceu o filho de Juvenildo pela internet e que na madrugada do dia 3 de junho foi buscada em casa por ele e pelo pai, Júlio contou que a adolescente estava iludida, a princípio ela tinha confirmado que era maltratada pela família, mas depois desmentiu. O conselheiro tutelar contou que em Iaciara a adolescente foi obrigada a vender o celular para comprar comida e comercializava coisas na rua.

Volta para casa

Com o apoio do Ministério Público, a adolescente de 14 anos foi colocada em um abrigo da cidade, onde permaneceu por dois dias. No domingo (21) em que saiu da casa dos raptores, o grupo abandonou a cidade, e Júlio César e uma amiga entregaram a jovem para a mãe, Vanessa Alves de Souza, na cidade de Buriti de Minas, no meio do caminho, porque durante a viagem o  veículo do Conselho Tutelar teve um problema para abastecer. A cidade onde a família da jovem mora fica cerca de 600 km de Iaciara.

Outros desaparecimentos

Segundo o conselheiro tutelar, após a história vir a tona, ele recebeu uma ligação de uma mulher que vive em Serra das Araras (MG). A mulher se identificou como ex-companhiera de Juvenildo, com quem ela teve três filhas, de 7 a 11 anos. Segundo a mulher, ela e o ex-marido fizeram um acordo verbal de guarda compartilhada, mas o homem desapareceu com as meninas a cerca de dois anos, desde então a mulher nunca mais viu as filhas.

Veja o vídeo do momento em que a mãe reencontra a filha

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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