Vídeo: Justiça suspende shows da Expoagro, em Formosa, mas prefeito garante festa

Vídeo: Justiça suspende shows da Expoagro, em Formosa, mas prefeito garante festa

A Justiça suspendeu a realização de quatro contratos para a realização de shows na 70ª Expoagro, no município de Formosa, região Nordeste de Goiás. A determinação ocorreu nesta quinta-feira, 28, a pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O evento está previsto para começar nesta sexta-feira, 29, e seguir até segunda-feira, 1º, e mesmo com a liminar, permanece confirmado de acordo com o prefeito da cidade, Gustavo Marques Oliveira.

No documento, a promotora de Justiça, Andrea Beatriz de Barcelos, pediu para que a Prefeitura fique proibida de efetuar pagamentos com uso de recursos públicos, principalmente com o Fundo Municipal de Cultura. De acordo com a magistrado, a lei municipal estabelece que este recurso seja usado apenas em projetos culturais de produtores que morem na cidade.

Ainda segundo a ação do MP, foi constatado irregularidades nas negociações e uso indevido de verba pública com a festa, conforme sustentação da promotora de Justiça. Portanto, a liminar suspende também a execução de contratos e serviços de montagens de palcos, determinando o retorno imediato do dinheiro público já empregado aos cofres do Fundo Municipal de Cultura de Formosa.

Os contratos rompidos foram com as empresas Worldshow Promoções e Eventos, Mundo Paralelo Produções Artísticas Ltda., Jhon Amplificado Produções Artísticas Ltda. e Barões da Pisadinha Produção Musical Ltda. Entre as atrações cotadas para o evento estão a banda Barões da Pisadinha, George Henrique e Rodrigo e Matheus e Kauan. A entrada é gratuita.

Apesar decisão, o prefeito do município, Gustavo Marques Oliveira, gravou um vídeo afirmando que a 70ª Expoagro vai acontecer e convoca a população da cidade para participar do evento.

“Como há dois anos nós pedimos a vocês para ficassem em casa, agora eu peço a vocês que vamos fazer a festa mais bonita que Formosa já viu…. Estou aqui dando em primeira mão a notícia a vocês que nós vamos ter sim a nossa Expoagro”, afirmou o prefeito.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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