Vídeo: Lázaro confessou para ex-mulher execução da Família Vidal antes de morrer

Vídeo: Lázaro confessou para ex-mulher execução da Família Vidal antes de morrer

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, confessou ter executado a Família Vidal e alegou para a ex-mulher Luana que este teria sido único crime que teria cometido durante a perseguição que durou 20 dias na região de Cocalzinho de Goiás e que culminou com sua morte. A confissão aconteceu horas antes da morte, quando ele foi até a casa de Luana em Águas Lindas de Goiás para deixar R$ 300 para o filho e para pedir o celular de Luana emprestado para falar com a esposa Ellen por mensagens de WhatsApp.

A execução da Família Vidal mobilizou a força-tarefa com mais de 270 policiais por 20 dias na região do Entorno do Distrito Federal e tem razão para esta resposta das forças de segurança. No dia 8 de junho, Lázaro invadiu uma chácara na região do Incra 9, em Ceilândia (DF) e matou a tiros e facadas o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, e os filhos Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15; e sequestrado a esposa de Cláudio e mãe dos rapazes, Cleonice Marques, de 42, a quem torturou cortando uma das orelhas, a estuprado e matado a tiros e facadas às margens de um córrego a 8 quilômetros da casa onde o restante da família foi executada.

O corpo de Cleonice foi encontrado três dias depois pela polícia. Lázaro roubou pertences e dinheiro da família. Em mensagem de áudio enviado a Ellen, Lázaro teria reclamado que a polícia o estaria incriminando por coisas que não teria feito. “Estão botando um monte de crime no meu nome. Não fui eu que fiz. Estou desesperado porque estão prendendo gente que não me ajudou, prendendo gente que não tem nada a ver comigo”.

Este teria sido o único contato de Lázaro com a esposa, quando ele pediu para que ela levasse a filha deles para que ele a visse. “Eu falei que não levaria, apesar dela sempre chamar por ele. Eu disse que todo mundo estava sofrendo com aquela situação e que levaria minha filha pra ele ver se ele se entregasse. Eu disse que tinha advogado, defensor público e que ele não seria morto, mas ele não quis se entregar”, contou Ellen em entrevista ao repórter Roberto Cabrini, da TV Record.

* Rosana Melo, especial para o Diário do Estado 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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