Última atualização 19/10/2022 | 09:32
As falas de uma líder religiosa de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, está repercutindo nas redes sociais. Ela disse que ‘’não poderá pregar sobre viadagem’’, caso o Partido dos Trabalhadores (PT) seja eleito para governar o país”.
A fala foi feita pela pastora Débora Mendes após o primeiro turno das eleições para a presidência da República, mas apenas ganhou destaque no último final de semana. No vídeo, ela ainda afirmou que na comunidade cristã da qual faz parte ‘’não se pode ter petista’’ e que os princípios cristãos não ‘’coadunam’’ com os do partido.
”Não acredito que na comunidade tenha algum petista. Nem pode ter, porque é um plano de governo. Não coaduna com nossos princípios cristãos”, complementou.
A Polícia Civil (PC) não afirmou sobre quais possíveis crimes podem ter sido configurados a partir da fala da líder. No entanto, as falas da pastora podem configurar o crime de homofobia, que é previsto pela Lei de nº7.716/1989, da Constituição Federal, pode acarretar de um a três anos de prisão.
Não existe preconceito
Além de afirmar que a agenda do Partido dos Trabalhadores – e consequentemente, do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – não contradiz com os valores cristões, Débora afirmou ainda que não acredita que exista preconceito no país.
“Essa luta de classes e coisas de minorias é uma falácia no Brasil. Nós não temos preconceito no Brasil, precisamos ser muito sinceros”, disse.
O vídeo foi divulgado pela página da Comunidade Mel de Deus, mas o mesmo foi retirado do ar. A página do facebook da igreja, que se denomina como um ”seguimento católico da Diocese de Luziânia’’, conta com diversas outras publicações onde a líder religiosa prega para os fiéis.
Confira o vídeo:
Ver esta publicação no Instagram