Vídeo: Lixão a céu aberto e mato alto em Aparecida de Goiânia

Há cerca de três meses os moradores do Residencial Mont Serrat, em Aparecida de Goiânia, convivem com o mato alto e um lixão a céu aberto na Rua 507. O ponto de descarte irregular, inclusive, tem acumulado lixo doméstico, entulho e móveis, além de carcaças de animais mortos e eletrodomésticos inutilizáveis. Segundo o comerciante Osvaldo Calixto, animais peçonhentos, insetos e até cachorros e urubus começaram a aparecer na região atraídos pela sujeira.

Porém, a maior preocupação da população é com o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, chicungunha e zika. Osvaldo diz que o lixo e o mato alto, aliados ao período chuvoso, se tornaram um criadouro propício para o inseto se proliferar na região.

“O setor está tomado pelo mato, a gente não consegue nem andar pela calçada porque já está invadindo a rua. Ai a população precisa andar no meio da via correndo risco de sofrer um acidente e por quê? Porque a prefeitura não realiza a roçagem da região. Isso é uma vergonha, fora que a gente ainda precisa conviver com o mal-cheiro e a dengue”, disse.

Parque Primavera

O comerciante denunciou ainda o mato alto nas ilhas da Avenida das Laranjeiras, no Parque Primavera, também no município. Segundo ele, as ilhas foram tomadas pela vegetação e isso faz com que os motoristas fiquem vulneráveis a acidentes no local que conta com dois cruzamentos.

“Não da para ver nada, a não ser que você praticamente entre na pista. A vegetação tampa a visão do motorista. É comum acontecer acidentes nesses cruzamentos, já que como o motorista não consegue ver quem está vindo vai entrando. Transitar por essa via está muito perigoso até mesmo para os pedestres, já que além do mato não tem iluminação pública. Há um ponto de ônibus que não tem proteção e que ao lado lado é um verdadeiro matagal. A população morre de medo de ficar esperando lá, mas como não tem outra forma, eles arriscam”, exaltou.

Nota Prefeitura de Aparecida

“A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida informa que vai encaminhar uma equipe de limpeza até o local. Informa ainda que a população precisa exercer a cidadania, ajudar na limpeza urbana da cidade e na preservação do meio ambiente.

O órgão alerta ainda que o descarte irregular de lixo, em locais impróprios, acarreta em proliferação de insetos, prejudica a saúde da população e gera outros transtornos.

O órgão informa ainda que o Disque Busca é um serviço público à população que recolhe móveis e eletrodomésticos velhos nas residências. Basta o morador registrar pedido pelo whatsapp 35459969″.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp