Vídeo: mãe impede homem que queria entrar pela janela do quarto da filha, nos Estados Unidos

Uma mãe moradora da cidade de Lake Jackson, no estado do Texas, nos Estados Unidos, conseguiu segurar um homem antes que ele pudesse entrar pela janela do quarto da filha dela de 15 anos. As informações são do televisivo ABC7.

Um vídeo mostra o momento exato da suposta tentativa de invasão, que ocorreu em janeiro, mas foi divulgada somente esta semana pela mídia norte-americana. É possível ver na gravação o instante no qual a mãe, Phyllis Pena, derruba o acusado no chão.

“Meu primeiro instinto foi garantir que ele não fosse mais longe”, recordou a mulher. “Meus filhos são minha vida e só estava me assegurando de protegê-los”, completou.

De acordo com Phyllis, ela tinha acabado de voltar de uma loja e chegou em casa por volta das 7h (horário local), quando percebeu o suspeito olhando pela janela. Nesse momento, ela acionou a polícia, mas o rapaz tentou fugir, então ela entrou em ação.

O homem foi preso e identificado como Zane Hawkins, de 19 anos. Segundo a polícia de Lake Jackson, ele está enfrentando acusações de porte de substância controlada, evasão de prisão e resistência à prisão.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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