Vídeo: Manifestante afirma que PM morto na Bahia sofria perseguição

Após a morte de um policial militar na Bahia, diversas pessoas foram se manifestar no Farol da Barra, em Salvador, contra o fato. “É o momento mais triste da história da Bahia, um filho da terra ser assassinado no ponto turístico mais conhecido da Bahia”, disse um manifestante.

Ele acrescenta que quem estava no local, sabia que o militar era apenas manifestante. “Quem estava aqui, viu que em momento algum Wesley agrediu alguém.”

Ele ainda aponta que o grupo que realizou a negociação não seguiu um protocolo de negociação e sim de confronto. 

“Wesley sofre perseguição e repressão na unidade dele. Ele só queria falar”, afirma.

Em outro vídeo, policiais militares protestam. “Ele estava lá porque não aguentava mais” e acrescentou que “ele morreu como um guerreiro.”

Militares ainda afirmam que agora precisam se “proteger dos tiros que vêm de fora e dos de dentro também.” Além disso, o militar afirmou que os decretos não são assinados pelos militares. “A nossa vontade é a gente ver todo mundo ganhando seu pão.”

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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