Última atualização 23/11/2022 | 09:03
Nesta terça-feira, 22, manifestantes invadiram o plenário Iris Rezende, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A sessão em andamento estava discutindo a “taxa do agro”, uma medida que visa tributos de no máximo 1,65% sobre a produção de produtos agropecuários, para investimentos na infraestrutura. Após a invasão, os políticos precisaram interromper a sessão.
A revolta do agro
Desde que o projeto conhecido como taxa do agro entrou em discussão, o tema vem gerando polêmica. Na última quinta-feira, 17, houve a aprovação dos projetos de criação do tributo e também do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), a fim de administrar a arrecadação do valor.
Assim, após tal aprovação, o projeto passa por uma segunda votação. Caso a resposta novamente seja positiva entre os deputados, a pauta segue para o governo, em que dependeria da sanção de Ronaldo Caiado (União Brasil).
No entanto, representantes do agro não estão gostando do projeto. Enquanto a sessão acontecia na Assembleia Legislativa, manifestantes protestaram na galeria e inclusive vandalizaram o local antes de invadir o plenário. Em nota, a Alego repudiou as ações.
“O Governo de Goiás lamenta e repudia com veemência os atos de vandalismo praticados na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 22. Cenas como estas mancham a imagem do Estado em âmbito nacional. A violência não pode superar a institucionalidade, em nenhuma circunstância”, diz a publicação.
A nova sessão acontece nesta quarta-feira, 23, às 15h. Vale lembrar que a taxa do agro, se aprovada, valerá apenas para produtores com benefícios fiscais ou regimes fiscais especiais de tributação. Não haverá a aplicação da mesma a produtores de itens da cesta básica, de leite e agricultores familiares que vendem direto para o consumidor final.
Confira o momento em que manifestantes invadem a Alego:
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