Vídeo: Ministério Público se manifesta sobre “vacinação falsa” em Goiânia

Nesta quarta-feira, 10, a filha de uma idosa de 88 anos realizou uma denúncia de que a mãe não recebeu a vacina contra a Covid-19 durante a primeira aplicação, em Goiânia. Para a TV Anhanguera, ela afirmou que a enfermeira enfiou a agulha no braço da mãe, porém não injetou o imunizante.

A Secretaria de Saúde de Goiânia havia informado, por meio de nota, que a profissional envolvida no fato foi identificada e não trabalharia mais nas escalas de vacinação até o devido esclarecimento do caso. Hoje, foi informado pela promotora do Ministério Público de Goiás, Dra. Marlene Bueno, que a enfermeira foi afastada pela Secretaria de Saúde do município.

A promotoria alegou também que acompanhará a idosa, que acabou recebendo o imunizante depois que sua filha, Luciana Jordão, de 57 anos, questionou a enfermeira sobre o líquido na seringa. A enfermeira teria pedido desculpas e dito que não havia percebido. E ainda será acompanhada pelo Ministério Público toda a equipe envolvida na polêmica.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, “Nesta quarta-feira (10/2), mais de 4,3 mil idosos foram efetivamente vacinados nos sete postos fixos e nos dois drives-thrus montados para atender a população de Goiânia. Destaca também que a vacinação é segura e que a imunização de idosos é fundamental na luta contra a pandemia do novo coronavírus”.

Veja a fala da promotora:

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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