O novo ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, foi recebido na USP por estudantes que protestavam a gritos de “Bolsonaro genocida!”. Os manifestantes criticam o modo como o Governo Federal lida com o coronavírus.
O ministro acaba tendo que ser escoltado pela porta dos fundos da faculdade, mas os estudantes vão atrás. O grupo em questão responsabiliza Jair Bolsonaro pelas 300 mil mortes que a nova doença causou no Brasil.
Algumas celebridades já usaram o termo “genocida” para se referir ao presidente da República, como foi o caso de Felipe Neto, que por isso mesmo foi investigado por crime contra a Segurança Nacional, mas liberado pela polícia depois de prestar depoimento.
A palavra tem dividido opiniões.
Um genocídio é o extermínio de um povo, de uma nacionalidade ou de um grupo. Na história, temos o genocídio judeu, quando Hitler e o partido Nazista, nos anos 30 e 40, mataram 6 milhões desta religião em campos de extermínio.
Também se recorda o genocídio armênio, onde o império Turco, de 1915 a 1923, teria assassinado mais de um milhão e meio de cristãos, majoritariamente católicos. Em 2015, o Papa Francisco chamou o massacre de “genocídio”, contrariando as autoridades turcas e cravando a nomenclatura de vez sobre o fato.
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