Vídeo: Moradores de Senador Canedo compram galões após cinco dias sem água

População de Senador Canedo reclama que está sem água faz cinco dias

Há pelo menos cinco dias os moradores do Jardim das Oliveiras, em Senador Canedo, estão sofrendo com a falta d’água na região. O encarregado, Kesley Vilela, por exemplo, diz que desde a última sexta-feira, 11, o líquido fornecido pela Agência de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) não chega às residências, fazendo com que a população precise comprar galões d’água para realizar tarefas diárias.  

Morador da cidade há mais de 10 anos, Kesley conta que o problema é frequente, principalmente durante o período de seca e que em algumas ocasiões o fornecimento leva até nove dias para ser estabelecido. Pai de três crianças, sendo que um possui apenas 40 dias, o morador desabafa, afirmando que a população foi esquecida pela prefeitura durante a gestão atual.

“É muito difícil porque não tem água para nada. Hoje acabou o resto que tinha no galão. A pia está cheia de louça, a água não dá nem para lavar as roupas das crianças. Não sei nem como vamos fazer a comida hoje para dar para eles. É uma vergonha, uma das cidades que mais arrecada em impostos e não tem investimento em infraestrutura”, disse.

Mais caro 

Kesley conta ainda que mesmo com a falta de água, a conta vem ficando cada vez mais cara. Ainda de acordo com o encarregado, a prefeitura já foi procurada para tentar solucionar o problema. No entanto, os esforços foram em vão e o problema ainda persiste.

“Parece piada. A realidade é que o senhor Fernando Pellozo está preocupado com as eleições e não com o povo. Além disso, apenas em alguns locais faltam água. Isso porque nos condomínios e onde os políticos sempre tem água, nunca falta. Agora a população mais carente sofre e ainda paga cara por um serviço de péssima qualidade”, exaltou. 

Em nota, a prefeitura de Prefeitura de Senador Canedo informou que o desabastecimento d’água é uma consequência do período de estiagem e que ampliou o reservatório da cidade para evitar desabastecimentos.

Leia nota na integra:

Senador Canedo enfrenta um período de mais de 150 dias sem chuva e isto fez com que o nível de água dos rios e lagos que abastecem a cidade diminuíssem para níveis críticos. Com isso, a água perde a pressão e não consegue atender os bairros mais altos. Hoje cerca de 80% da cidade está abastecida, mas as regiões altas ainda enfrentam problemas. No entanto, as obras realizadas pela atual gestão já foram suficientes para resolver o antigo problema que afetava a cidade já em meses anteriores. Em 2020, por exemplo, a cidade não tinha água no mês de janeiro. Em 2021 não tinha água no mês de junho. Esse ano, com as obras e melhorias, a cidade ficou completamente abastecida até o mês de setembro, quando passamos a enfrentar esse problema causado por mais de 150 dias sem chuva.

A Sanesc já trabalha com motores extras para retirar água do volume morto da represa do Bonsucesso. Ela também disponibiliza caminhões pipa com água potável para abastecer as residências desses setores altos. E, ainda, estão levando água em caminhões pipa para abastecer os reservatórios dos bairros onde a água não chega devido a baixa pressão.

Reforçamos que todos precisam colaborar com o uso consciente da água. O Brasil passa por uma crise hídrica e Senador Canedo está a mais de 150 dias sem chuva. Isso tem reduzido o volume de água das captações e, se houver desperdício, mesmo com todas as obras que a atual gestão tem realizado, pode haver falta de água. E esse não é um problema de Senador Canedo, apenas, mas de Goiás e do Brasil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos