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Vídeo: Moradores denunciam alagamento e cobram retomada de obras no CRAS da Vila Redenção, em Goiânia

Última atualização 14/02/2022 | 18:10

Moradores denunciaram ao Diário do Estado que o ponto de vacinação contra a Covid-19 do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Vila Redenção, em Goiânia, está alagado por conta das chuvas. Além disso, a população também cobrou a retomada de obras abandonadas há mais de quatro anos no local.

Em entrevista ao DE, o entregador João Batista Cavalcante, explicou que os pacientes precisam aguardar pela vacina em meio a água e ao risco de contrair doenças transmitidas por animais que frequentam as estruturas abandonadas como ratos e o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika.

Ele diz que o local onde era um vestiário é o principal foco do mosquito, já que privadas velhas acumulam água durante a chuva. Segundo João, o mal cheiro de urina e fezes pode ser sentido à distancia por conta da falta de portas e janelas no local que foi tomado por entulho e mato.

“Os moradores já não aguentam mais ter que lidar com esse abandono por parte da prefeitura. A população vem procurar atendimento ou se vacinar e pode pegar uma dengue por conta desse enxame de mosquito. Prefeito Rogerio Cruz, vem aqui tirar essa água. Olha o jeito que está esse lugar. A população não consegue nem ficar aqui”.

Privada com água parada / Foto: Arquivo pessoal

Medo

Ainda de acordo com João, o abandono tem preocupado os moradores, devido a insegurança provocada pelo mato alto e a movimentação de vândalos e usuários de drogas nas estruturas.

“Essa noite teve muito barulho no local, como não tem proteção nenhuma, eles aproveitam e passam a noite inteira fazendo algazarra. Por volta das duas horas da manhã começa a gritaria e segue até pela manhã. A gente fica com medo, vai que eles resolvem entrar nas casas ou  fazer mal a alguém”, enfatizou.

João mostrando a quantidade de água acumulado na unidade de saúde / Foto: Arquivo pessoal

DE procurou a Prefeitura de Goiânia para tentar solucionar o problema, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Confira o vídeo feito pelos moradores: