Vídeo: Moradores denunciam prejuízos causados por obra de R$ 9 milhões abandonada pela prefeitura de Goiânia

Abandonada há quase dois anos, uma obra de pavimentação asfáltica avaliada em R$ 9 milhões tem causando transtornos a população do Jardim Petrópolis, em Goiânia. Com a chegada da chuva, as ruas do bairro que não tiveram a pavimentação concluída viraram lamaçais. Além disso, há pelo menos 30 anos a população da região também lida com a falta de saneamento básico e iluminação pública adequada.

Para o líder comunitário, Junior Vieira, os buracos, esgoto a céu aberto, escuridão e lama já fazem parte do cotidiano da população. Junior diz, inclusive, que o asfalto começou a chegar a região em outubro de 2020, mas que logo foi abandonado. Agora, os moradores precisam conviver com a lama que tem tomado conta da região, já que a terra é carrega pela enxurrada durante as chuvas, fazendo com que as vias asfaltas também sejam cobertas pela mistura condensada de terra e água.

“A não conclusão das obras de pavimentação tem causa prejuízo aos moradores. A água tem invadido as casas por conta da falta de bocas de lobo na região. Precisamos de apoio para que a Secretaria de Infraestrutura Urbana (SEINFRA), retome essa obra e construa bueiros para a enxurrada ter para onde ir”, disse.

Plana da prefeitura indicando o inicio da obra / Foto: Arquivo pessoal

Crateras

Os buracos e crateras na região também incomoda os moradores. O líder comunitário explica que grande parte das vias do setor representam riscos a população por conta da má qualidade do asfalto. Junior diz que o abandono dos trabalhos e o período chuvoso tem destruído as partes que já foram pavimentadas.

“Muito dinheiro público está sendo jogado fora com o abandono da obra e a população que sofre com o barro e o perigo de se machucar ou se acidentar em um buraco ou cratera. O Jardim Petrópolis pede socorro, a prefeitura precisa concluir essa obra e parar com esse sofrimento”, concluiu.

Asfalto coberto pelo barro / Foto: Arquivo pessoal

Confira o vídeo feito por uma das moradoras do setor:

Nota SEINFRA

“A empresa contratada concluiu a pavimentação das ruas do Jardim Petrópolis, porém ainda resta a executar as bocas de lobos, meios-fios e término da bacia de retenção. Diante do período chuvoso em que estamos, só será possível retomar na estiagem de 2022. Para amenizar a situação, vamos enviar uma equipe técnica até o local para realizar vistoria da situação atual. A Seinfra reforça que a população pode sempre encaminhar reclamações e solicitações pelo aplicativo Prefeitura 24h”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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