Vídeo: Motorista não respeita pare e provoca acidente entre dois caminhões em Uruaçu

Na tarde deste domingo, 21, dois caminhões colidiram no km 201 da BR-153, em Uruaçu. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu devido o motorista de um dos caminhões não respeitar a sinalização do “pare”, invadindo a pista, e atingindo o outro veículo que trafegava pela via.

No vídeo é possível observar que a sinalização foi ignorada pelo motorista. Apesar da batida transversal entre dois veículos de grande porte, os motoristas tiveram ferimentos leves e foram conduzidos para um hospital próximo de Uruaçu.

O inspetor da PRF, Rubens Ribeiro, afirma que o desrespeito à sinalização e a falta de atenção são comuns nas rodovias e em vias dentro das cidades. “Os motoristas não respeitam a placa de parada obrigatória. Independente se estiver ou não vindo alguém, o condutor precisa parar e olhar para os dois lados da via para evitar esses acidentes”, informa o inspetor.

O acidente não dificultou o trânsito, visto que os dois veículos pararam no acostamento.  Mesmo um dos caminhões estando carregados, a carga não caiu e não precisou de interdição.

O motorista infrator mora em Porangatu e foi autuado por não obedecer a parada obrigatória. De acordo com a PRF, ele já tem antecedentes por dirigir em rodovias com cargas acima do peso e em horários não permitidos, assim como por ultrapassagens indevidas e por atrapalhar o trânsito ao ameaçar outros veículos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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