Vídeo: Mulher chama empresário de “macaco” e cliente de “gorda”, em Brasília

Uma mulher foi flagrada ofendendo empresário de uma loja de açaí, em Taguatinga Norte, ao lado de Brasília, no Distrito Federal. “Macaco, preto, idiota, palhaço, ridículo, ET, inútil e pateta” foram alguns dos xingamentos racistas que a mulher  proferiu contra Paulo Vitor Silva Figueiredo, de 22 anos.

As cenas de injúria racial foram gravadas por ele. Ao Metrópoles, Paulo disse que a loja foi inaugurada, há cerca de uma ano e meio, e que neste período nunca houve uma situação como essa. Ainda de acordo com ele, a mulher ficou cerca de 30 minutos desferindo os xingamentos.

Na última segunda-feira (9) a agressora foi até o estabelecimento e pediu um açaí. Quando viu que Paulo cortava uma banana para bater com o açaí, pediu para que ele não a colocasse. No entanto, o empresário explicou que a banana faz parte da receita, por isso, não seria possível retirá-la. Neste momento, de acordo com ele, a mulher disse que a questão seria resolvida na delegacia.

Porém, ela não chamou o Procon e começou os xingamentos. Minutos depois uma outra cliente entrou no estabelecimento e ao questionar o que estava acontecendo também foi vítima dos ataques.

“Depois, ainda chegou uma cliente nossa e perguntou o que estava acontecendo. Aí, ela começou a agredir verbalmente essa moça, a chamando de gorda e feia. Isso começou umas 20h e ela ficou lá até 20h30 me xingando”, relatou o empresário ao Metrópoles.

O caso será investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrin).

Vídeo:

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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