Vídeo: O que aconteceu com promoter que agrediu ex-noiva, em Goiânia

Poucas horas depois de ser preso por agredir a ex-noiva, Anna Helisa Porto, de 30 anos, dentro do carro de um motorista de aplicativo, em Goiânia, o promoter Thayrone Magno, de 30 anos, foi solto pela Justiça depois de pagar uma fiança de R$ 800. Entretanto, ele deve usar tornozeleira eletrônica, além de respeitar a medida protetiva imposta pela Justiça.

A agressão aconteceu na madrugada de domingo (14 e 15), já Thayrone foi solto ainda na noite do mesmo dia. Com medo de ser novamente agredida, Anna diz que teme pela sua vida e a do seu filho, já que ambos sofreram ameaças por parte do agressor.

“Estamos com bastante medo. Ele é uma pessoa muito perigosa, tenho medo do que ele possa fazer. Além disso, ele é muito confiante por ter muitos amigos influentes. Sempre me disse que eu poderia denunciá-lo porque nunca iria ser preso, não importasse o que ele fizesse”, disse.

Relacionamento  

Anna, que é arquiteta, diz que se relacionou com Thayrone por sete meses, mas que o relacionamento chegou ao fim no ano passado. Depois, eles voltaram em novembro e terminaram de novo em fevereiro deste ano. Durante esse período, a mulher explica que sofreu ameaças e agressões, chegando a entrar com uma medida protetiva contra ele. 

Porém, a última agressão ocorreu neste domingo. A arquiteta conta que estava em uma festa e que o ex a encontrou no local, mas que ficou  a cercando durante toda a noite. Porém, cansada da situação, Anna disse que decidiu ir embora, porém, acabou sendo perseguida pelo promoter que começou a ameaçá-la pedindo que ela entrasse no carro dele.

Ela disse que foi convencida por ele a entrar no veículo e passar em outros lugares, tendo como parada final um hotel, onde ela disse que foi coagida a ter relação sexual com Thayrone. Depois disso, a mulher contou que o homem dormiu e que aproveitou a chance para fugir do local. No entanto, ele acordou e tentou a impedir de sair. 

“Ele me xingou e disse que merecia apanhar de novo. Depois que saímos do local, quando estávamos no final da Avenida Ricardo Paranhos, eu consegui descer do carro, ele começou a me puxar e um motorista de aplicativo parou o carro e eu entrei dentro. Nisso, ele começou a me seguir e quando paramos em um semáforo, ele me deu um tapa no rosto. Ele não tem me dado paz. Todo lugar que eu vou, ele dá um jeito de me encontrar. Ele já fez mais de 26 números novos para falar comigo e tudo. Eu bloqueio, mas insistentemente, ele tenta com outro número. Espero que essa seja a última vez que preciso lidar com isso”, concluiu. 

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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