Vídeo: Orangotango é flagrado fumando em zoológico e ato causa revolta

Vídeo: Orangotango é flagrado fumando em zoológico e ato causa revolta

Um orangotango foi flagrado fumando em um zoológico da cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã. O fato inusitado chamou a atenção e causou revolta no ativista da região, segundo o jornal indiano Indiatimes. Além de não ser algo aceitável, o macaco da espécie Pongo Pygmaeus, conhecida como orangotango-de-bornéu, está ameaçada de extinção.

No vídeo, um homem, que visita o local joga o cigarro dentro da jaula do animal, em seguida, o orangotango pega o objeto e o leva até a boca duas vezes. Diante da cena, o público que estava no zoológico começa a gritar para que ele não faça isso. Logo depois, ele apaga o cigarro e encosta na parede.

De acordo com a  mídia local, muitos visitantes jogam lixo nas gaiolas dos animais, mesmo com avisos e alertas de proibição.

O porta-voz do local contou que os animais aprendem a usar o que as pessoas usam: “As pessoas costumam jogar coisas nas gaiolas dos animais e o orangotango aprende a usar esses objetos vendo como as pessoas os usam.” Além disso, ele explicou que por causa da quantidade de animais no local, a segurança não consegue ficar de olho em tudo.

Ativistas da causa animal reprovaram o ocorrido e criticaram quem descartou o cigarro onde não devia. Eles ainda pediram para que o controle no zoológico seja maior.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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