A rotina de dificuldades da dona de casa Aidany Aparecida da Silva, 39 anos, junto ao plano de saúde Hapvida em Goiânia parece não ter fim. Paciente oncológica, ela garante ser um desafio conseguir acesso aos exames necessários ao tratamento que realiza.
Não bastasse isso, a mulher diz sofrer com a espera toda vez que necessita de atendimento no Hospital América, do grupo Hapvida. Nesta quinta-feira, 20, por exemplo, ela passou cerca de três horas aguardando atendimento para a filha, de 11 anos, que apresentava quadro de alergia no rosto e olhos.
“Cheguei ao hospital era uma hora [13h] e a consulta só aconteceu às 15h. Ao menos a médica era ótima. Havia pelo menos umas 40 pessoas aqui esperando. Não é a primeira vez que isso acontece”, diz Aidany. “Nem parece atendimento de plano de saúde, está pior que a espera em um posto de saúde”, continua.
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Desafios de Aidany
Além da espera sem fim por uma consulta, a dona de casa reclama dos obstáculos que a Hapvida impõe aos beneficiários. “Neste momento, estou com três pedidos de tomografia – cabeça, abdome e tórax – e para fazer duas quimioterapias. Mas, não consigo agendar pelo aplicativo. Sempre cai no meio do processo”, explica Aidany.
Ela diz ainda que o telefone disponibilizado pela cooperativa não resolve o problema, já que o atendente diz que é necessário marcar pessoalmente. “Só que eu moro em Senador Canedo e fica muito difícil para mim. Passo por isso desde julho, quando descobri o câncer. Acho um absurdo”, desabafa a mulher.
Fragilizada pelo tratamento e cansada de tanta adversidade, Aidany Aparecida afirmou que ainda nesta quinta vai encontrar com um advogado. A ideia é acionar o Hapvida, na tentativa de assegurar mais qualidade e agilidade nos atendimentos. Além de respeito.