Padre grita “Vila!” em plena Romaria do Divino Pai Eterno

Um fato curioso em uma missa na Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade, chamou a atenção de fieis e até mesmo de internautas. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, o padre João Bosco aparece gritando “Vilaaaaa!”. A exclamação é marca registrada dos torcedores do time colorado goiano.

A cena teria ocorrido na última sexta-feira (30), em agenda eclesiástica dedicada à instituição filantrópica Vila São Cottolengo. Na gravação, o religioso aparece ao lado do reitor do Santuário Basílica de Trindade e presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), padre Marco Aurélio Martins da Silva.

“A benção do Deus pai, filho e espírito santo, amém”, diz Marco Aurélio aos fiéis. Ele passa o microfone ao padre João Bosco, que grita: “Vilaaaa”. Marco Aurélio olha surpreso para o colega, que seguiu: “Viva o divino pai eterno, viva o divino espírito santo, viva nossa senhora!”.

Apesar do grito ser frequentente dado por torcedores do Vila-Nova Futebol Clube, a iniciativa do padre pode ter sido em referência à São Cottolengo. A assessoria da diocese foi questionada, mas até o momento, não se posicionou sobre o episódio.

Assista ao vídeo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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