Vídeo: Pastor benze armas de delegado em igreja evangélica de Curitiba

Um pastor evangélico de Curitiba, capital do Paraná, chamou a atenção ao aparecer em um vídeo ”benzendo” as armas, um verdadeiro arsenal, levado ao templo por um delegado da Polícia Civil. O caso aconteceu no último sábado (12).

Nas imagens, o delegado Tito Barichello, da 2ª Delegacia de Homicídios da capital, filma o pastor da Igreja Agnus, Renê Arian, realizando a unção com óleo em um fuzil, uma espingarda e uma série de revólveres. De acordo com o líder religioso, o objetivo da cerimônia é proteger a população.

“Senhor Deus, em nome de Jesus, nós ungimos essas armas para a segurança da população de nossa cidade, Senhor. Nós pedimos que o Senhor venha nos guardar, venha nos proteger, através dessas armas… E nós ligamos, através da unção com óleo, essas armas que serão para a nossa proteção, para guardar a população, em nome Jesus, contra os homens maus”, diz a mensagem gravada pelo pastor.

No fim da gravação, o delegado agradece pela unção e diz que as armas serão usadas ”na defesa da sociedade, dentro das regras estabelecidas pela própria sociedade”.

O vídeo foi publicado nas redes sociais de Barichello, que conta com mais de 40 mil seguidores no Instagram. Segundo o delegado, as armas são particulares e a ideia da unção surgiu após um padre abençoar soldados ucranianos na guerra contra a Rússia.

“Foi a primeira vez que fiz essa unção. A ideia surgiu depois que um padre da Ucrânia fez a benção dos soldados ucranianos que iam em defesa da cidade de Kiev. A unção foi logo após o culto, a igreja estava fechada e não causou risco algum para ninguém”, afirma Renê, que também é teólogo, ao site UOL.

Nos comentários, fiéis que frequentam a igreja criticaram a bênção feita pelo pastor dizendo que as armas seriam ”um instrumento que serve para matar”.

Confira o vídeo:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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