Vídeo: Piloto morre após queda de paraplano, em Aparecida de Goiânia

Vídeo: Piloto morre após queda de paraplano, em Aparecida de Goiânia

Marcelo Nunes Rodrigues, 52 anos de idade, morreu na queda do paraplano que pilotava, em Aparecida de Goiânia. Um vídeo (veja abaixo) mostra o momento do acidente que matou o piloto.

A queda aconteceu nesta terça-feira,21, por volta das 18h, na Avenida das Amendoeiras, setor Jardim Mont Serrat. Pelas imagens, é possível ver que o paraplano, que é parecido com um parapente, sobrevoava uma região de mata até que perdeu altitude e caiu no chão.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 17h51 porque o paraplano pegou fogo após a queda. Segundo a corporação, quando a equipe chegou ao local, o fogo já tinha sido apagado e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) havia constatado a morte do piloto. O corpo de Marcelo ficou parcialmente carbonizado.

Ao G1 Goiás, um amigo da vítima, que é instrutor e piloto profissional, disse suspeitar que linhas de pipa com cerol tenham provocado a queda. “Infelizmente, uma pipa com linha de cerol cortou todas as linhas do paraplano. Com isso, ele caiu na vertical, o tanque de combustível estourou e, como o motor estava quente, ele teve o corpo parcialmente carbonizado”, afirmou Itiel Lima.

Acidente com outro piloto

Outro caso parecido aconteceu no último domingo, 19, na zona rural de Formosa, entorno do Distrito Federal. Um homem de 43 anos foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros depois de se soltar do parapente e acionar o paraquedas reserva. Ele participava de um campeonato na Rampa de Voo Livre, localizada na GO-118.

Segundo o Tenente Fleury, que esteve no local do resgate, ao acionar o paraquedas o homem foi levado a um local de difícil acesso. “Ele teve problemas com o parapente, se soltou e, justamente para estes casos, o pessoal usa o paraquedas reserva. Mas o paraquedas não tem direcionamento, então, o vento levou a vítima a um local de difícil acesso, que ficava entre dois patamares da serra”, explica.

O homem foi resgatado por helicóptero da Polícia Militar do Distrito Federal e levado ao Hospital de Base de Brasília. Segundo os Bombeiros, ele se queixava de dores na região lombar e no quadril, mas não tinha lesões aparentes. O nome da vítima não foi divulgado e, por isso, não é possível obter atualização do seu estado de saúde.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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